Páginas

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Dicas para uma Meditação Rápida

Concentre-se na respiração: Deixe entrar o bom e faça sair o mau – esse deve ser o seu mantra enquanto medita. Se focar em seu padrão de respiração ajuda a se concentrar. Sua mente provavelmente irá divagar se você apenas se sentar em algum lugar com os olhos fechados. É preferível se concentrar em algo que não o faça pensar nos pensamentos negativos e na energia que o rodeia. Os exercícios de respiração são uma excelente forma de iniciar a sua prática de meditação.
 
Escolha uma posição confortável para sentar: Sua postura corporal é muito importante quando se trata de praticar a meditação. Escolha uma posição que seja confortável e equilibrada – mas não se desleixe. Sua coluna deve estar reta e o corpo em perfeito estado de equilíbrio físico. Só então você será capaz de alcançar o equilíbrio emocional e o relaxamento.
 
Permanecer no presente: É um dos pontos mais importantes a considerar. Concentre-se no que está à mão. Não deixe a sua mente divagar e permaneça no presente. Depois de ter praticado alguns exercícios de respiração, você pode começar a observar as realidades físicas que o rodeiam. Observe os sons e tente discernir sua direção. Você ficará surpreso ao descobrir quantos sons é possível escutar em um lugar aparentemente tranquilo. A concentração aguça suas habilidades de discernimento e você se torna mais perceptivo para as realidades ao seu redor.
 
Lidando com pensamentos: A meditação é uma técnica de relaxamento, por isso você deve relaxar, não permitindo nenhum pensamento negativo em sua cabeça. No entanto, não se esforce demasiado para “não pensar” – o padrão de pensamentos é natural e eles são obrigados a surgirem em sua mente. Para evitar isso, você deve se concentrar na sua respiração. Você pode até mesmo contar sua respiração se isso o ajudar a se concentrar e a manter sua mente limpa.
 
A meditação ajuda a relaxar e o torna mais perceptivo para as realidades físicas que o rodeiam. Você basicamente fortalece seu poder de concentração através da meditação e ela o ajudará a entrar em contato com a realidade, com uma abordagem diferente – uma abordagem que é mais positiva e sistemática. Para obter melhores resultados a partir de técnicas de meditação, é necessário que você goste de meditar. Não pense nisso como algo que tem que fazer; pense nisso como uma atividade que lhe dá prazer.
 
 
Texto extraído do site "Serenamente"

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Dicas para se desvencilhar da Ansiedade

 
  • 1 - Reservar disciplinarmente meia hora diária, se possível, para meditação: É preciso dominar a ansiedade desde já, procurando pacientemente dar um passo por vez, pois, ao se construir um prédio não se começa pelo telhado e sim pela fundação e seus pilares.

  • 2 - O local pode ser um cômodo de casa com a respectiva privacidade, conquanto, seja silencioso, de ambiente agradável, adornado com cores suaves de preferência. O som deve ser natural, ou musicado sem letra alguma, e deve ser muito suave. Deitar-se de costas para o chão sobre um tatame, ou um colchão desapertando toda a roupa, para que nada traga o desconforto, onde se inclua também o desconforto ambiental produzido pelo calor e o frio. Quanto maior for o conforto, maior será o aproveitamento.

    3 - Ponto crucial, respiração, deve-se inspirar e espirar com consciência, ou seja, prestando o máximo de atenção no ir e vir da respiração, o pensamento saudável neste exato momento é imperativo, pois, a mente é o quartel general donde parte todos os comandos para que o corpo sinta seus reflexos positivos ou negativos, daí comandar corretamente a respiração. Observação óbvia, porém, enfática: Pode-se ficar um bom tempo sem se alimentar, mas sem respirar, com a absoluta certeza não. Eis a importância da respiração a qual leva vida à outra vida, que é o sangue, e especialmente ao cérebro.

    4 - Relaxamento fundamental. Comande amoravelmente os membros do seu corpo a começar pelos artelhos, ordenando a eles para se soltarem e o mesmo vai-se fazendo com as panturrilhas, joelhos, plexo solar, caixa torácica, ombros e pescoço, com leves movimentos conscientes, relaxar os nervos faciais imitando um estado de sonolência a envolver a testa e os olhos, campo da terceira visão por onde flui a sabedoria espiritual do homem.

    5 - Agora vem o ato principal dessa ludoterapia: comandar a mente. Crie uma película cinematográfica mental e seja o seu protagonista. Veja-se num campo florido, sentindo o cheiro da natureza local, sinta-se leve como a brisa intocável por mal algum. Sua mente começa-se incomodar com tal situação da qual não está acostumada e vai querer rejeitar essa gloriosa e saudável ideia. Então começa a luta interior, pois, quando tiver vencido o seu inimigo interior, o exterior tornar-se-á maneiro. Quando ela atravessar suas ideias, dispense-a voltando ao primeiro estágio de focar no seu objetivo, a paz de espírito.


    Extraído do blog Serenamente

    segunda-feira, 3 de novembro de 2014

    Para Eliminar Manchinhas da Alma

    Ingredientes:
     
    1 litro de ternura
    1 litro de óleo concentrado de paciência
    1 quilo de perdão em pó
    1 litro de essência de amizade
    2 litros de bom-humor
    3 litros de extrato concentrado de solidariedade humana
    1 litro de esperança
    2 litros de tolerância
    10 pitadas de sorrisos espontâneos
    2 litros de essência de Amor Universal
    1 folha de papel de carinho do seu tamanho.
     
    Modo de Fazer:
     
    Misture o amor, o perdão e os sorrisos espontâneos no caldeirão que se encontra no fundinho do seu coração.

    Passe os outros ingredientes por uma peneira bem grossa e adicione-os aos do caldeirão.

    Leve o caldeirão ao fogo alto da sua bondade, mexendo sempre até alcançar o ponto de pasta cremosa.

    Deixe a pasta esfriar, até ficar morninha.

    Abra a folha de papel de carinho e besunte-a com a pasta.

    Deite-se sobre a folha de papel de carinho e enrole-se nela.

    Suspire bastante, profundamente.

    Relaxe.

    Pense em momentos alegres que fizeram com que

    você risse sonoramente.

    Pense naqueles outros que fizeram com que

    você se derretesse de ternura.

    Sinta o gosto de mel de abelhas .

    Sinta o perfume das flores que você acha bonitas.

    Sinta a temperatura de uma noite de verão estrelada.

    Ouça a música alegre do rouxinol .

    Mantenha o seu coração pleno de emoções boas.

    Aguarde até que a pasta cremosa e

    a folha de papel de carinho tenham sido completamente absorvidas.

     
    Resultado:

    Você perceberá que todas aquelas manchinhas que o(a) aborreciam em relação ao próximo, ao bem-conviver, terão desaparecido.

    Caso uma ou outra persista, repita a receita .

    Elas desaparecerão por completo e você se sentirá leve e feliz!
     
     
    Autor: Claudinha Aldana

    segunda-feira, 6 de outubro de 2014

    Não Voltar Atrás

    Um dos maiores obstáculos para a conquista da paz interior é a insistência da mente em nos manter presos ao passado. Se algum dia, em algum momento, algo deu errado e vivenciamos a experiência da perda, da decepção ou da frustração de algo muito desejado, o ego fará de tudo para nos manter escravizados a esta experiência.

    Quanto mais inconscientes formos deste processo, maior será a dificuldade para nos libertarmos e o tempo necessário para isto pode levar meses, anos e até mesmo toda uma vida.

    Felizes os que têm a oportunidade de receber da existência a possibilidade de adquirir a consciência acerca de como esta crença negativa se desenvolve. Embora apenas isto não seja suficiente, constitui um passo essencial.

    Se quisermos, de fato, deixar o passado para trás, teremos de enfrentar o maior dos obstáculos: o medo. Ele fará de tudo para nos manter paralisados em nossa zona de conforto, com o argumento de que está ali para nos proteger de novos sofrimentos.

    Mas, como o crescimento interior só pode acontecer na presença do desafio, em algum momento, seremos pressionados pela vida a abandonar nossa pseudo-segurança e a redescobrir a fonte de coragem e destemor com que chegamos ao mundo.

    Antes que a mente e o ego se formassem, nada nos parecia ameaçador, vivíamos num constante estado de alegria, relaxamento e confiança. Recuperar esta condição do Ser, sem se deixar dominar pelo pânico de experimentar o novo, o desconhecido, constitui a maior vitória que podemos alcançar em nossa jornada.

    Somente os que não se contentam com uma existência medíocre e possuem uma vocação inabalável para a felicidade, se disporão a enfrentar o que for preciso para se libertar das limitações impostas pela mente e o ego.

    Se houver uma vontade firme, aos poucos o desejo de superação se tornará maior do que a resistência, até que, finalmente, o impulso da coragem se fará presente e conseguiremos dar o tão desejado salto.

    "Vá fechando os capítulos que você já leu; não há necessidade de ficar voltando e voltando de novo. E nunca julgue nada do passado pela nova perspectiva que está chegando, porque o novo é o novo, incomparavelmente novo. O antigo foi certo dentro de seu próprio contexto, o novo é certo dentro de seu próprio contexto. E os dois são incomparáveis". - Osho.

    Elisabeth Cavalcante

    quarta-feira, 17 de setembro de 2014

    Alinhar a Mente com o Coração para Encontrar a Paz Interior



    Hoje vamos compartilhar com vocês o alinhamento da cabeça com o coração. Esta experiência é uma consequência de tudo o que liberamos, é o resultado de curar ressentimentos, ódios, resistências, já que essa paz, assim como o amor e a alegria, são essencialmente a nossa natureza interior.

    E por que falamos de alinhamento? Na maioria das vezes, a cabeça está liderando nossas ações, nossos sentimentos, criando projetos e ideias. Damos prioridade a todos esses planos, a essa informação, a tudo o que acontece externamente, e não prestamos atenção ao nosso interior, ao que sentimos, que de fato é a bússola que orienta e dirige o barco da nossa vida, e que nos indica o caminho que nos proporcionará a realização como seres humanos, aquilo que vibrará em uníssono com o crescimento verdadeiro, enquanto transitamos rumo à nossa evolução humana.

    Desde a escola, aprendemos tudo o que tem a ver com o lado de fora. Muitos de nós também aprendemos, no contexto de nossas famílias, aquilo que tem a ver com o que internamente necessitamos: os valores, os princípios, o calor e o nutritivo do cuidado amoroso, isso que naturalmente acrescenta, dentro de nós, a segurança e a autoestima.

    Mas muitos de nós, não tivemos essas oportunidades. E então, quando vamos para o mundo, estamos totalmente desconectados do que sentimos, chegando as vezes até o desespero de sentir-nos perdidos, à mercê da tempestade da vida, sem qualquer bússola que nos guie. O que podemos fazer?

    Primeiro, vamos explorar o segredo para alinhar a cabeça com o coração. E isto começa por levar sempre nossos passos em direção àquilo que vibra na verdade. Quando falamos da verdade estamos falando da voz do coração, e quanto mais fizermos isso e mais nos focarmos em crescer em consciência, mas se intensifica. Falar a verdade nos leva a expressar e compartilhar a nossa sabedoria interior, a nossa onisciência, algo que vai além do intelectual, que fala do desconhecido, não daquilo estudado, não daquilo vivido, mas de uma experiência que vai além da dualidade, e dentro dessa experiência, fala da liberdade do amor incondicional.

    O amor incondicional é a linguagem do coração. Portanto, quando falamos a nossa verdade, a nossa cabeça e o nosso coração estão alinhados.

    Muitas vezes, dedicamos muitas horas a tanto acontecimento externo e superficial, até ficarmos cansados. Toda essa atividade não nos satisfaz, e ansiamos algo que dá um significado mais profundo a tudo, algo em que possamos expressar a verdade de nós mesmos. Mas podemos virar esse jogo se nos dedicarmos várias vezes ao dia a permitir que nossa atenção, literalmente, desça da nossa cabeça para o nosso coração, e ali se instale.

    Se ao fazê-lo, procuramos algo para apreciar, observando em silêncio -pode ser uma árvore florida, uma criança aprendendo, um ancião sensibilizado pela nossa atenção, água corrente irrigando terras, ou apenas uma canção-, pode sentir o seu coração, como se expressa? Você sente essa expansão?
     
    Por Isha

    segunda-feira, 1 de setembro de 2014

    Meditação e a experiência da verdade

    A meditação proporciona uma personalidade completamente nova a um indivíduo, uma vez que tira toda a amargura da vida e atribui bênçãos e inspirações. A meditação ajuda a encontrar a beleza, mesmo nos espinhos da rosa, para que possamos começar a desfrutar de diferentes aspectos da nossa vida em todas as formas possíveis.
     
    A meditação não é apenas um exercício de respiração, mas começamos a perceber várias pequenas coisas em nossas vidas que podem se tornar a fonte de nossa felicidade. Ela nos ensina o verdadeiro significado do amor, como amar e como sermos amados. Em outras palavras, ela nos dá todas as mudanças necessárias em nossa vida. Estaremos adicionando poder divino no corpo e na mente com a ajuda da meditação. A positividade estará tão aumentada em nosso corpo que irá expulsar toda a energia negativa da mente e do corpo humano.
     
    Em tempos como estes, as pessoas tendem a tomar drogas a fim de fugirem temporariamente das realidades e acabam se prejudicando a si mesmas por um longo período. A meditação, por outro lado, nunca poderá se tornar uma fonte de escape da realidade, mas tenciona nos ajudar a enfrentar a realidade, com uma abordagem positiva. Além disso, não tem nada a ver com religião. Se você é judeu, então você vai se tornar um melhor judeu, se você é um cristão – você vai ser um melhor cristão e se você é um budista, suas crenças sobre o budismo serão reforçadas.
     
    A meditação desempenha um papel vital ajudando as pessoas a entrarem num certo nível da mente humana, onde os efeitos e impressões de experiências emocionantes, agradáveis e prazerosas existem. O processo da meditação é tão natural para o corpo humano como dormir, comer ou beber, mas você deverá passar por muitos pensamentos distrativos e terá que trazer de volta sua atenção para o ponto focal.
     
    A meditação ajuda a experimentar a verdade. As experiências de nossa vida tanto pessoal como corporativa nos ensinam a verdade sobre uma determinada coisa, mas a meditação permite-lhe experimentar a verdade. Você irá encontrar-se livre de toda a escuridão e tristezas da sua vida, trazendo vida para isso a fim de banir a escuridão para sempre.
     
    Texto extraído do site "Serenamente".

    segunda-feira, 18 de agosto de 2014

    Um Espaço para o Novo

    Quem não quer algo novo na vida, algo mais feliz, um estímulo para viver diferente? Um novo amor? Ou um novo trabalho com mais significado?

    Infelizmente, tenho visto muita gente descontente, pessoas que aparentemente tem tudo para ser feliz e não se sente assim. Tenho visto também pessoas que tentam mudar o foco da tristeza descontando as frustrações em compras, na busca desenfreada de um amor, ou ainda na expectativa do sucesso profissional que acaba se transformando em competição e mais frustração.

    Quero deixar claro que sou a favor do crescimento, da mudança e da busca para alcançar tudo isso, mas não de uma forma louca, desenfreada. Sinto que precisamos ser sábios para analisar o ponto em que estamos para desejar seguir em frente. Por que se não agirmos assim, correremos o risco de ir alimentando frustração em cima de frustração. Pois querer mudar é bem diferente do que conseguir mudar.

    Precisamos olhar para nossas frustrações e ponderar o que de tudo que passamos faz parte de um amadurecimento natural da vida que impõe seus limites, e o que é uma acomodação nossa, escolhas erradas que hoje trazem seus frutos negativos, ou ainda uma estagnação por medo das implicações da transformação. E só a autoanálise trará as respostas. Por isso vamos nos analisar.

    Para ajudar, formulei algumas perguntas para você fazer para si mesmo:
    1. Você está dando verdadeiro espaço para o novo, ou está ficando só no desejo?
    2. Você tem medo da mudança?
    3. Consegue persistir na busca de seus objetivos, ou guarda os sonhos, como apenas sonhos por medo de não dar certo, ou qualquer outro medo escondido?
    4. Qual é a sua inspiração para mudar? Algo de fora, uma pessoa que você conheceu? Ou um extremo cansaço ou desgosto por tudo o que está vivendo? Fica a sugestão de analisar por que quer mudar...
    5. Você tem coragem de enfrentar o tempo de pausa entre o novo e o fechamento do ciclo atual?

    Essas são perguntas muito importantes que só você poderá responder. Aprendi com os Mestres que tudo começa dentro de nós. O impulso sempre vem da gente, ainda que nos inspiremos em fatos, pessoas, numa viagem, ou seja no que for, aquele impulso é uma semente que para germinar dependerá de nossa aceitação, do acolhimento e maturação daquela ideia original. Então, se você está querendo mudar de verdade, terá que enfrentar o desabrochar dessa intenção. E enfrentar também com paciência a passagem do tempo que trará mais entendimento e aprendizado. Precisará sair do sonho e correr riscos.
    Ainda que alguém, ou um fator externo seja a sua inspiração para mudar, será você que dará ou não força para isso acontecer.

    Se quer mudar não permita que o medo do novo aprisione você. Acho que você vai concordar que estamos vivendo um tempo muito louco, com muitas coisas novas acontecendo no mundo, grandes avanços tecnológicos e desafios de toda natureza para trazer o novo, inclusive quebrando paradigmas, pois há bem pouco tempo pensávamos que tendo um emprego seguro seríamos felizes, ou um carro novo traria contentamento, já que nós, ocidentais, fomos criados num mundo voltado para o consumo e realizações materiais, mas nem para nós isso está sendo suficiente, ou reconfortante, ou seguro. Sucesso, então... também não está trazendo contentamento, até por que conheço bem pouca gente que se considere "bem-sucedido". Queremos sempre mais, não é?

    Assim, se o desejo do novo, a inquietação da mudança está tocando a sua vida, permita-se tentar, ou pelo menos olhe para o desconforto com coragem de ver o que não está dando certo, o que você não quer mais. Por que se você tiver essa pequena coragem da autoanálise, com certeza, sua vida já estará caminhando para um novo momento no mínimo mais honesto.

    Sinto que estamos num momento em que a sociedade já está dando mais espaço para acolhermos as diferenças, as pessoas que vivem de uma forma diferente da nossa, o novo, e isso já é um espaço para o novo brotando no coletivo. E que assim seja. Se refletirmos até sobre o significado das orações, veremos que: "Assim na Terra como no Céu", pode nos remeter a visão das nuvens que vivem mudando de forma.

    Vamos ter coragem de nos soltar?
     
     
    Autor: Maria Silvia Orlovas

    quarta-feira, 6 de agosto de 2014

    Serenidade...

    O ritmo acelerado da vida na sociedade atual vicia o comportamento das pessoas na agitação; há uma necessidade constante de realizar tarefas. Infelizmente, isto faz com que a serenidade não seja vista com bons olhos. É uma sensação quase proibida, pois ela é comumente confundida com tédio e apatia.

    Não é tão simples gerar ocasiões de contemplação, quando se vive o tempo todo preocupado em cumprir responsabilidades. Mas podemos desenvolver o hábito de criar momentos serenos em nossa vida e desfrutar dos benefícios da serenidade. O corpo necessita de relaxamento para seu correto refazimento e a mente funciona com maior lucidez quando atua em paz. A serenidade é ativa e produtiva, não é um sinônimo de desânimo; é apenas um estado de lucidez e tranquilidade interior.

    Em realidade, muitos são aqueles que não sabem como se comportar quando estão desocupados. Até mesmo na época de férias, supostamente um período de descanso, as pessoas buscam viagens onde haja a possibilidade da realização de muitas atividades. Ao se encontrarem no campo, ou em uma cidade pacata, não sabem o que fazer, acabam optando por ingerir bebidas alcoólicas em excesso como forma de passar o tempo. Existe a errônea sensação de que estar sereno é estar subaproveitando a vida.

    A falta de serenidade existe, na maioria das vezes forçadamente, devido à prática de uma rotina de vida atarefada. Mas também há um aspecto inconsciente que faz com que as pessoas fujam dos momentos de serenidade; mesmo quando a oportunidade se apresenta. A serenidade viabiliza a contemplação da vida, traz o contato íntimo com a própria essência, possibilitando importantes reflexões. Algumas pessoas fogem da serenidade, pois nem sempre as conclusões provindas desses momentos são agradáveis. A serenidade está relacionada à paz interior, harmonia de sentimentos, e lucidez de pensamentos. Quando as pessoas estão insatisfeitas com elas mesmas, precisam de constantes estímulos externos, a fim de desviar o foco de sua atenção para o que está fora de si.

    O estado de serenidade viabiliza a apreciação intensa dos bons momentos da vida. Aquele que olha para uma flor com serenidade, sente sua força, beldade e delicadeza de sua essência; quem olha sem serenidade, apenas observa superficialmente sua beleza.

    O foco da serenidade é a observação profunda, ela proporciona a abstenção da postura crítica, eliminando o julgamento. Desta forma, realiza-se a contemplação, que é livre de influências emocionais que possam distorcer a realidade. O indivíduo sereno é conduzido ao entendimento profundo das verdades da vida, logo, cultivar a serenidade é uma preciosidade que deve ser valorizada.

    Manter-se sereno perante o estresse da vida não é tarefa fácil, mas é uma habilidade que pode ser desenvolvida com a prática. Dedicar-se a priorizar a paz interior e desprender-se das aflições é um caminho que, se percorrido várias vezes, torna-se um saudável hábito de comportamento.
     
    Gisela Luiza Campiglia

    quarta-feira, 30 de julho de 2014

    Você Sabe Pedir Ajuda?

    Como é difícil pedir ajuda às vezes. Aprendemos tanto com a autossuficiência e o individualismo que perdemos o jeito de pedir ajuda. Sentimos vergonha e acanhamento, ou sentimos orgulho mesmo. Orgulho para o outro não saber o que você está passando, ou para a sua imagem não ficar arranhada.

    Construímos autoimagens idealizadas de nós mesmos e nos identificamos com elas. Imagens de uma pessoa que se resolve bem, lida bem consigo mesmo e com suas dificuldades. Talvez a imagem de uma pessoa forte, que todo mundo pode contar com ela para o que der e vier. A imagem de alguém que entende de tudo e tem solução para tudo.  A imagem de alguém que não se deixa abater pelas circunstâncias da vida, ou de alguém que sempre se virou sozinho e nunca teve apoio e agora é que não vai ter.

    O fato é que essas imagens vão sendo estruturadas ao longo da vida e a pessoa se torna refém delas. Não consegue mais se desvencilhar de tais comportamentos que confirmam essa imagem e quando uma situação acontece, atua aquele personagem automaticamente. Enquanto isso, vai se fechando mais e mais em seu casulo de autossuficiência solitária e quando menos percebe, cadê o apoio das pessoas? Claro, todo mundo sumiu, ninguém nem pensa que você precisa de ajuda para alguma coisa. Parece até um afronta lhe perguntar: quer ajuda? A resposta é sempre a mesma: não, está tudo bem...

    O orgulho, que está encoberto pela imagem de autossuficiência é uma das características do eu inferior que mais nos causa problema. Quando estamos submetidos a ele, encobrimos muitos sentimentos como o medo, a vergonha, o complexo de inferioridade, o não saber das coisas, a impotência, o fracasso, a insuficiência, as perdas, os recalques, os vícios, a incompetência, a vaidade, a humilhação, a exclusão. Mas, como é muito difícil encarar essas emoções que machucam demais, a couraça do orgulhoso começa a se formar para se proteger. Então, o orgulhoso nunca pede nada, nunca precisa de nada e sempre é melhor que o outro em tudo.

    Conhece alguém assim? Se conhece, veja bem como ele atua e procure perceber o que ele esconde. Se esse alguém é você, faça uma lista das coisas mais difíceis de encarar em si mesmo, aquilo que mais o ofende, causa-lhe raiva ou o deixa triste. Pergunte-se quando esse sentimento surgiu na sua vida, faça uma retrospectiva, vá longe, lá na infância, perceba como isso foi reforçado ao longo dos anos. Peça de verdade para ir à origem dessa dor, ir ao núcleo, onde você sentiu que perdeu algo importante e a partir dali começou a forjar um novo eu para lidar com aquela dor. Ao chegar ao núcleo, perceba a promessa que você se fez e observe se até hoje você está agindo de acordo com ela. Nesse momento, terá duas opções, continuar no seu casulo ou sair dele e deixar o passado pra lá. Você escolhe.

    Se resolver abandonar a casca, olhe para as pessoas amigas que lhe ofereceram ajuda e você se negou a receber. Comece a ver o outro lado agora, exercite esse pedido, abra-se para a troca, para se doar também. Veja como é bom, como é agradável sentir o apoio e dar apoio. Como é caloroso e nos dá um senso de acolhimento e pertencimento. Como sentimos que estamos juntos, unidos, fazendo parte. Como o estado de separação se dissolve e a ideia de eu melhor que outro se revela ilusória e transitória. Perceba o ciclo da vida, um dia lá, outro dia cá. Veja que nada permanece igual o tempo todo. Hoje você dá, amanhã você pede. É um fluxo, a vida segue esse fluxo, tudo no universo segue esse fluxo da interdependência das coisas. É bom não resistir a isso, é bom fluir com a vida. Fica mais leve, mais fácil, mais gostoso. Vamos exercitar?

    Valéria Bastos

    quarta-feira, 23 de julho de 2014

    Livre-se do seu Juíz Interior

    Você algum dia já se deu a oportunidade de passar apenas um dia concentrando-se em aceitar completamente todas as pessoas e não fazer julgamentos? A maioria de nós acha essa tarefa muito difícil, pois é raro passarmos alguns momentos, quanto mais um dia inteiro, sem fazer um julgamento.
     
    Quando pensamos no assunto, muitos de nós ficamos consternados com a frequência com que condenamos os outros e a nós mesmos. Às vezes sentimos que é quase impossível parar de julgar. No entanto, tudo o que realmente precisamos é a disposição de começar a praticar não fazer julgamentos, a não esperar uma perfeição absoluta. O abandono de velhos hábitos vem com a prática repetida e constante.
     
    A maioria de nós manifesta um estado que poderia ser chamado de “visão de túnel”. Não vemos a pessoa como uma totalidade. Vemos apenas um fragmento da pessoa, e nossa mente muitas vezes interpreta o que vemos como defeito. A maioria de nós foi criada num ambiente doméstico e escolar que enfatizava a “crítica construtiva”, que, na verdade, em geral, é um disfarce para apontar defeitos.
     
    Nessas ocasiões em que nos surpreendemos repetindo esse mesmo erro com nosso cônjuge, nossos filhos, nossos amigos ou mesmo com alguém que só vemos de vez em quando, talvez fosse bom acalmar a mente, observar nossos pensamentos e tomar consciência de que apontar defeitos é uma atitude que depende totalmente de nossas experiências passadas.
     
    Avaliar e ser avaliado pelos outros, um hábito do passado, resulta, no pior dos casos, em medo e, no melhor, em amor condicional. Para sentir Amor incondicional, precisamos livrar-nos do nosso severo juiz interior. Em vez de um juiz severo, precisamos ouvir a nossa poderosa voz interior dizendo a nós e aos outros: “Amo e aceito você completamente tal como é”.
     
    À medida que reforçamos a decisão de só ver o Amor, fica mais fácil nos concentrar nos pontos fortes dos outros e ignorar suas fraquezas. É importante aplicar essa lição a todos e também a nós.
     
    Gerald Jampolsky

    quinta-feira, 17 de julho de 2014

    Como lidar com a ANSIEDADE?

    Você se considera uma pessoa ansiosa?

    Todos nós, em algum momento de nossas vidas, experimentamos a sensação de estarmos ansiosos. Nos dias de hoje essa sensação é bastante comum. Ficamos ansiosos até diante da possibilidade de uma chuva forte no fim da tarde que nos impossibilita trafegar em uma cidade como São Paulo, concorda?

    Mas, o que difere estar ansioso diante de uma situação específica de ser um ansioso constante?

    O ansioso patológico entra em sofrimento, isto é, o seu corpo físico sofre alterações consideráveis e, na maioria das vezes, sem um motivo aparente. Por exemplo, seu corpo apresenta uma sudorese excessiva, seu estômago se contrai, a garganta fica seca, a fala fica rápida e muitas vezes confusa, a mente fica tumultuada, etc.

    Já o ansioso crônico não precisa de um fato ou situação para deixá-lo assim, essas alterações podem ocorrer a qualquer momento ou hora.

    Muitas vezes perguntamos a uma pessoa ansiosa se tem algo acontecendo em sua vida que justifique este estado e ela nos responde que não.

    É muito comum a ansiedade provocar distúrbios alimentares. Existe aquele que comerá em exagero e aquele que suspenderá a alimentação. Também pode aparecer uma propensão a determinado alimento como a ingestão de doce, que trás uma letargia encobrindo o estado de ansiedade e dando a sensação de controle ao ansioso. Outro sintoma comum é sentir o coração disparado.

    Porém, todos esses sintomas precisam ser avaliados por um profissional para o diagnóstico correto. Hoje estamos sujeitos a muitas síndromes e o diagnóstico assertivo contribui muito para o tratamento. Independente se você apresenta o distúrbio da ansiedade ou se apenas fica ansioso de vez em quando, saiba que existem algumas formas de lidar com esse estado que tanto nos incomoda.

    Primeiro é importante compreender que a ansiedade aparece quando não estamos firmes em nossas vidas, isto é, quando estamos vivendo em cima do muro. ‘Não sei se quero ir para a direita ou para a esquerda’, ‘não sei se amo ou não amo’. Também aparece nos momentos em que falta clareza quando, por exemplo, você escuta a pessoa mas aquele mensagem não está clara a você. A falta de clareza com nós mesmos e para com os outros nos coloca em estado de ansiedade. Ficamos pendentes, como se o nosso espírito não estivesse encaixado em nosso corpo físico.

    Quando tomamos posse de nossa vida e colocamos o que queremos em ação a ansiedade desaparece como mágica.

    A ansiedade nos tira do presente, nos coloca no passado em algo que aconteceu e que não foi compreendido ou no futuro, com medo de algo que se imagina que pode ocorrer. Em nenhum dos dois momentos se está encaixado no corpo, a energia ou está no passado, ou está no futuro. Dessa forma, meu corpo está no presente sozinho.

    Quando se perceber ansioso, seja pelos sintomas físicos ou porque está pensando demasiadamente no passado ou no futuro, é hora de uma ação.

    Pare por um segundo e dê ordens ao seu espírito para ocupar o seu corpo. Repita a frase: ‘Eu, seu nome, estou presente aqui e agora e tomo posse da minha vida’. Faça isso três vezes.
    Caso seja possível tenha um dia mais ritmado, se alimentando a cada três horas e com horários certos para se alimentar e dormir.

    Procure lembrar que é um ser Divino passando por uma experiência terrena, e que qualquer coisa que dê errado, é apenas um aprendizado. Alivie sua carga. Olhe para todas as pessoas e faça a seguinte imagem: estão todos fazendo o seu melhor, faça também o seu melhor e aceite o resultado.

    Agora se a sua ansiedade está em um nível acentuado lhe causando dor e sofrimento procure um terapeuta ou um psiquiatra. Existem muitos métodos eficazes para se viver uma existência tranquila e saudável mesmo na correria de hoje.

    Autor: Sílvia Martins
    Texto extraído do site "Renascimento"


    sexta-feira, 13 de junho de 2014

    Aceleração do Tempo na Terra


    Você já deve ter percebido que o tempo voa, começa a semana e num piscar de olhos já é sábado e domingo. Ou senão durante o ano também, o ano começa e logo já estamos em seus meados e assim indo para o final dele. Mostraremos explicações científicas e explicações relacionadas ao espiritismo sobre este tema.

    E primeiro mostraremos a explicação científica sobre esse tema. Em 1952 o físico alemão W.O. Schuman concluiu que a terra é cercada por um campo eletromagnético que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera que se encontra a 100 km acima de nós. O campo possui uma ressonância de mais ou menos 7,83 pulsações por segundo. É uma espécie de marca passo que se responsabiliza pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Todos os vertebrados e o nosso cérebro têm essa mesma frequência, 7,38 hertz. Por volta dos anos 80 e mais acentuado a partir dos anos 90, essa frequência passou de 7,38 para 11 e para 13 hertz por segundo. Portanto, devido a essa aceleração, o nosso dia de 24 horas está sendo somente de 16 horas, 13 horas e 12 minutos, 14 horas e 30 minutos (Isso varia da fonte de pesquisa).

    A explicação que temos de acordo com o espiritismo é: Nosso planeta passa por um momento de transição planetária, ou seja, deixara de ser um mundo de provas e expiações e passará a ser um mundo de regeneração. E devido a isto, passaremos da 3º dimensão para a 4º dimensão, pois nesta o número de horas será menor. Então já começamos a sentir essa mudança para irmos nos adaptando e para aqueles que permanecerem a pós a transição já estarem aptos a esse novo tempo. Também de acordo com mensagens trazidas do mundo espiritual, a redução de tempo deve-se ao fato de termos efeitos imediatos sobre as ações que temos, por exemplo, todos os atos imorais e que não são íntegros que cometermos, terão efeitos contra nós imediatamente, ao invés de ter efeito após dias, meses ou anos, terão efeitos em horas ou até minutos. Vocês já devem ter reparado que às vezes alguém os faz algo e em seguida alguma coisa acontece com ela, uma espécie de “lição”. Uma carta canalizada através de Carlos Torres nos explica um pouco melhor isso:


    Mensagem recebida dia 15 de fevereiro de 2011. ás 2.43 hrs


    Queridos.
    É perceptível e claro como estão sentindo a aceleração do tempo ai na Terra.
    Isso é plausível já que estão adentrando para um novo modelo de vida. Uma nova forma de viver as suas vidas e lidar com os vossos egos inferiores.
    Sabem quanto isso é necessário para atravessar de uma vez por todas as linhas invisíveis do esclarecimento mutuo.
    Não há alternativa a não ser a do esclarecimento rápido e preciso.
    Dizemos isso com foco direto sobre a lei das causas e efeitos.
    Há uma legião aqui em trabalho de esclarecimento. Ainda muito dificultoso sim, devido às grossas cascas que ainda protegem as suas consciências.
    Mas não há como impedir a força da luz e da verdade. Em breve ela chegará arrebatadora para trazer a mansa luz para as vossas mentes ainda obscurecidas pelo medo e pela mentira.
    O mundo físico é um mundo repleto de ilusões e o medo é a maior de todas as ilusões.
    Se até mesmo a morte que é a mãe de todos os medos não existe, por qual motivo então teriam de dar tanto valor aos outros pequenos infortúnios terrenos?
    Todos eles são meros tentáculos do medo original, o medo da morte.
    Não tenham medo da morte. Pois só a vida é que existe.
    Parem e vejam como não há motivos reais para temerem, somente para amarem.
    O tempo acelerará para terem a possibilidade de avançar a patamares evolutivos superiores que já estão se posicionando diante de vocês.
    A aceleração do tempo vem de encontro com a aceleração dos processos de causa e efeito. A grande Lei do Carma. A lei que limpa, que regenera, que esclarece e eleva.
    O que fizerem a partir de hoje terá seus efeitos praticamente imediatos. Verão isso com seus próprios olhos. Em tempos passados, para se observar uma reação de uma ação ou uma escolha era preciso esperar semanas ou até meses. Ás vezes uma vida inteira. Tudo muito lento.
    Daqui em diante as reações serão imediatas, demorarão apenas alguns minutos.
    Por isso não haverá mais espaço para as mentiras, as enganações, as auto corrupções e as omissões. Fontes de sofrimento e escuridão.
    Sabem que do estamos falando, não é?
    De despertar de consciência. De lucidez.
    Se quiserem ir adiante terão de conhecer e compartilhar a lei da ética consigo mesmos, pois ética significa amor.
    Em momento de esclarecimento e gratidão.

    O Povo Azul. (Canalizado por Carlos Torres)

    Não reparamos essa aceleração nos relógios, devido ao fato de: Relógios mecânicos tem relações com velocidade de rotação da terra, mas a gravidade diminuirá reduzindo o peso do balanço aumentando sua velocidade, ou seja uma coisa compensa a outra. Nos relógios eletrônicos ou atômicos possuem susceptíveis de alteração com aceleração das partículas atômicas. O que também nos mostra a hora normalmente, mas o que mostra que o tempo está acelerado é o descompasso de nossas atividades com o tempo disponível, pois parece que ele está voando. Começa o dia e logo já estamos no seu fim.

    Espero que essas explicações tenham dado alguma luz a todos, em nossa opinião o tempo está voando mesmo, há tempos estamos percebendo isso, mas será para um bem maior. Que Deus abençoe a todos!

    Por: Leon e Ana Clara
    Do Blog Luz e Vida

    quarta-feira, 4 de junho de 2014

    Ilumine-se!


    "O autoconhecimento se torna uma necessidade prioritária na programática existencial da criatura. Quem o posterga, não se realiza satisfatoriamente porque permanece perdido em um espaço escuro, ignorado dentro de si mesmo". (Joanna de Angelis)

    Antes do surgimento do espiritismo e das psicoterapias que investigam o inconsciente profundo, era conhecida somente uma memória, que ligava a pessoa a acontecimentos de sua vida atual. A ciência espírita e as novas metodologias terapêuticas aprofundaram a investigação do inconsciente humano através da memória periespiritual, também conhecida como memória extracerebral, ou seja, a faculdade que retém ideias, sensações e impressões adquiridas anteriormente à fase intrauterina da vida presente do indivíduo.

    Essa visão interdimensional da natureza humana amplia a visão reducionista do comportamento e ilumina o caminho de quem busca respostas para os significados da vida a partir do processo de autoconhecimento.

    No entanto, acessar uma área protegida pelo "véu do esquecimento" como se referem os espíritas, é aceitável sob o ponto de vista ético, quando a intenção é buscar informações que possam aliviar a dor psíquica pelo esclarecimento da situação pretérita que gerou a experiência de sofrimento da vida atual.

    A regressão de memória a vidas passadas não opera milagres de cura, mas ajuda a pessoa a conhecer-se melhor através do mecanismo causa-efeito que gera o desconforto psíquico.

    O ser inteligente é uma soma de fatores que associa passado e presente numa proposta de evolução consciencial. Acessar informações do inconsciente profundo em benefício de si mesmo é uma oportunidade de resgatar verdades perdidas no labirinto do tempo.

    Neste sentido, a regressão de memória torna-se um eficiente instrumento quando utilizado com a finalidade terapêutica de trazer à luz da consciência, sintonias que se interconectam através de distintas épocas e que interferem de uma forma incisiva na qualidade de vida da pessoa.

    O terceiro milênio avança e com a nova era de transformações, a visão interdimensional da natureza humana expande os horizontes do conhecimento para muito além da sensorialidade comum, abrindo caminhos para que a inteligência humana penetre em dimensões nunca antes visitadas.

    Neste desbravar de caminhos, o autoconhecimento liberta o ego para que ele assuma sua identidade de conexões interdimensionais. Porém, antes, o processo deve passar pela compreensão e superação dos bloqueios psíquico-espirituais que ligam o indivíduo às repercussões de suas vivências na dimensão física. Ou seja, o ego precisa compreender-se para libertar-se de seu fardo e aceitar o self como legítimo substituto na jornada evolutiva.

    Somos aquilo que criamos para nós mesmos, desta verdade ninguém escapa. Alimentamos, durante o ciclo reencarnatório, sentimentos que podem ganhar intensidade com o passar do tempo. Por falta de conhecimento de si próprio, acumulamos em nossa bagagem existencial: culpa, raiva, carência afetiva e desilusão, entre outros. Energia que atua negativamente no sentido de desfocar o espírito de seu real objetivo, que é o progresso pela via da libertação das mazelas humanas que o tornam dependente de uma limitada percepção existencial.

    Se os relacionamentos não dão certo, procure em você as causas das frustrações amorosas. Se a carreira profissional não decola, encontre nas suas limitações as origens de sua indignação. Se alguns sentimentos mais intensos o perturbam a ponto de interferir na sua qualidade de vida, investigue o seu passado à procura de sintonias.

    A falta de luz consciencial significa bloqueio, escuridão, prisão, desconhecimento. O contrário ilumina, desbloqueia, cura e liberta. Temos a liberdade de escolha entre uma situação ou outra. A primeira representa paralisia, cegueira existencial. A segunda significa libertação de si mesmo e expansão da consciência.

    Somos o resultado daquilo que semeamos durante muitas vidas do espírito imortal. Neste longo processo, o despertar que altera o próprio paradigma não acontece por acaso. Precisamos ter convicção e perseverar no autoconhecimento para atingir, gradativamente, os degraus da evolução, que começa com a solução dos problemas mais simples, mas que impedem que visualizemos além de nosso egocentrismo.

    Nascemos de pais biológicos, mas como disse Kahlil Gibran "somos filhos e filhas da vida, desejosa de si mesma". Desejo de ver seus filhos crescerem, se expandirem em busca de verdades íntimas que precisam compreender e elaborar para tornarem-se seres amadurecidos e de bem consigo mesmos, com o outrem e com o mundo em transformação.


    Flávio Bastos

    quarta-feira, 23 de abril de 2014

    O Poder do Foco


    Nós realmente não temos ideia do quão poderosos somos. Temos a tendência de nos ver pequenos em um mundo enorme, fazendo todo o possível para influenciar as marés que estão entre nós e nossa realização. Mas há uma verdade que pode mudar essa percepção, deletar em nós o sentimento de vítimas para atingir a verdadeira liberdade: naquilo que você focar cresce.

    Nosso foco cria a nossa realidade. Se nos concentrarmos no que está errado em nossas vidas e nossos mundos, o que vemos? O que há de errado! Mas se nos concentrarmos nas coisas que amamos, as coisas que nos inspiram e nos enchem de alegria, começamos a ver a beleza que antes estávamos tão cegos para ver. Você pode transformar sua experiência de vida em um instante, apenas optando em focar para dentro. Basta colocar a sua atenção profundamente para dentro de si, em vez de ficar preso nos dramas e preocupações do mundo que o rodeia, você pode quebrar os padrões que você teve ao longo da vida, de descontentamento e preocupação.

    Então, se é tão simples, por que não o fazemos? Eu sei porquê: porque não queremos. Não queremos ser felizes, preferimos lutar por aquilo que achamos que deve ser corrigido. Não nos rendemos, queremos ganhar. Não queremos aceitar a nossa realidade, queremos perseguir nossas ideias sobre como as coisas deveriam ser, em vez de aceitá-los como elas são. Por quê? Porque estamos convencidos de que sabemos melhor do que ninguém como deveriam ser as nossas vidas. A verdade é que a nossa ideia do mundo perfeito foi moldada pelas opiniões de muitos, pelos medos e inseguranças causadas por muitas experiências de vida, por isso não é realmente a nossa ideia em absoluto.

    As crianças não fazem isso. Elas abraçam o que elas têm, sem dúvida. Quando eu morava no litoral colombiano, os meninos locais costumavam jogar futebol com os pés descalços, com cocos. Eles não estavam lá fora, desanimados, pensando: "Se tivesse sapatos esportivos Nike, eu poderia jogar muito melhor". "Se tivéssemos uma bola de verdade, em vez do coco!" Eles não pensam assim, divertem-se demais apreciando o que têm do jeito que é.

    Eu não nego a importância de trabalhar por um mundo melhor. Admiro qualquer atividade que ajude a unir a humanidade e melhorar a qualidade de vida no planeta. Mas se nos concentrarmos no que está errado, mesmo com a intenção de corrigir isso, estamos perpetuando descontentamento e insatisfação. Vamos nos concentrar no que temos conseguido, no mundo incrível e maravilhoso em que vivemos e as pessoas apaixonadas e inspiradas que estão dando o seu melhor para a humanidade a cada dia. Vamos nos concentrar no que podemos dar, nas maneiras pelas quais nós possamos trazer mais alegria e satisfação para a vida. Vamos nos concentrar em estar totalmente presentes, em nos conhecer, aceitar-nos e nos abraçar a nós mesmos. Então, naturalmente, estaremos compartilhando esse amor com aqueles que nos rodeiam.

    No que você está focando agora? Nas frustrações do passado ou nas preocupações do futuro? Por que você não tenta, só por hoje, concentrar-se em aproveitar cada momento? Em dar o seu melhor em cada situação que se lhe apresenta?

    Experimente. Descubra o poder do foco e, assim fazendo, assuma a responsabilidade de sua própria felicidade.
     
    Autor: Isha
    Texto extraído do site "Somos Todos Um"
     

    quarta-feira, 9 de abril de 2014

    Siga o Seu Próprio Caminho

    "Nada de imitar seja lá quem for. Temos de ser nós mesmos. Ser núcleo de cometa, não cauda. Puxar fila, não seguir". (Monteiro Lobato)

    Segundo a fábula infantil, Maria era uma ovelha que sempre fazia o que as outras ovelhas faziam. Se todas iam para baixo ela ia também, se iam para cima, Maria as seguia. Ela nunca fazia o que queria, até que um dia tomou uma decisão que mudou o rumo de sua vida - trilhar o seu próprio caminho.

    E assim pode ser o "João vai com os outros", quando prefere imitar, crer cegamente ou transferir responsabilidades que lhe são inerentes no processo vital. Espera que os outros decidam qual o melhor caminho para a sua vida, até sentir-se frustrado e decepcionado com o seu destino e despertar para a individualidade como meta de crescimento a partir de suas próprias escolhas.

    A interdimensionalidade, inerente ao ser dotado de inteligência e livre-arbítrio, tem demonstrado na prática terapêutica, através de inúmeras experiências regressivas de memória, que reproduzimos padrões comportamentais associados à zona de conforto, cujo comodismo ou tendência de nos "sentirmos bem" na inércia existencial, leva-nos a repetir, vida após vida, experiências vinculadas ao fanatismo, que é a paixão cega que estimula-nos a cometer excessos em favor de uma religião, doutrina, partido político etc. Caminhos que, geralmente, embotam a mente e mantêm por tempo indeterminado, o indivíduo prisioneiro de processos obsessivos de origem anímica ou espiritual.

    Nesta lógica, a síndrome de vitimização, entre outros desequilíbrios psíquico-espirituais que apresentam a baixa autoestima como um bloqueio às iniciativas necessárias ao crescimento pessoal, são responsáveis por um considerável número de pessoas que idealizam doutrinas ou idolatram indivíduos, transferindo, desta forma, uma parcela de sua própria responsabilidade nas mudanças que almejam para si mesmas ou para o contexto da sociedade.

    No entanto, apesar de um tanto confuso e ainda envolvido pelas suas próprias limitações e pelas artimanhas do poder político-econômico das sociedades de consumo, que ditam regras de comportamento, o homem começa a despertar para a criação de um modelo social que contemple o bem-comum como uma afirmação do milênio em curso.

    Nesta direção, aos poucos, o homem liberta-se das amarras que o prendem a valores materialistas vinculados ao egocentrismo. Mecanismo que gera um número incalculável de "Marias e Joãos", dependentes de um estado de coisas criado pelo ciclo reencarnatório que tende a se repetir sem uma alteração comportamental que seja significativa para estes indivíduos. E a libertação de um padrão de comportamento arraigado ao passado é determinante para que o indivíduo assuma a sua condição de agente transformador de realidades, a partir da "realidade" de si mesmo inserida na transparência do universo.

    Como registrou o poeta espanhol, Antonio Machado: "Não há caminhos, se faz caminhos ao caminhar", pois a natureza do ser inteligente não o orienta a seguir, indefinidamente, caminhos atrás do outrem, mas vivenciar a própria experiência ao trilhar um caminho que o leve ao crescimento integral em sintonia com a expansão da consciência. 

    Neste sentido, temos uma referência que poderá surgir como uma luz a iluminar a nossa caminhada, que são as leis universais -ou naturais- que orientam o ser inteligente a seguir a trilha do encontro consigo mesmo através da prática do bem e do amor fraternal. Um caminho de descobertas que apuram o sentido da vida e o senso de responsabilidade do indivíduo para consigo próprio, com o outrem e com o planeta Terra que é a sua morada.

    Autoconhecimento de nível avançado que abre as portas da percepção para a natureza interdimensional do homem. Uma experiência de evolução a partir de uma escolha que transcende ao ego, observado como uma instância da personalidade limitada às ressonâncias das vivências na dimensão da matéria.

    Portanto, dizer que uma pessoa é "Maria vai com as outras", significa dizer que ela é facilmente influenciável, sem vontade própria e que se deixa levar pela opinião de outras pessoas. Um paradigma que pode ser alterado quando decidimos trilhar o próprio caminho, como sugere a fábula no seu final: "Agora, mé, Maria vai para onde caminha o seu pé".

    Flávio Bastos

    quinta-feira, 27 de março de 2014

    Fé ou Pensamento Positivo

    Pensar positivo faz um bem enorme. Você já deve ter ouvido essa frase: Quando você quer alguma coisa, todo o Universo conspira ao seu favor. E é quase isso mesmo. Quase. Porque além do querer, é preciso também agir. Desejar algo é movimentar energias em torno do que se quer. É já possuí-lo psiquicamente.
     
    Os pensamentos emitem correntes magnéticas, capazes de influenciar  pessoas e coisas à nossa volta, atraindo-as ou repelindo-as, positiva ou negativamente. O pensar e o livre arbítrio são atributos que nos fazem espíritos responsáveis pela própria evolução. E a vontade é o pensamento transformado em força geradora.
     
    Mas nem sempre o 'querer' é 'poder'. Lembra da máxima de Jesus: "Ajuda-te e o céu te ajudará"? O pensamento positivo, somente, não vai engordar sua conta bancária do dia para a noite. Porém, segundo várias pesquisas, uma atitude otimista pode influenciar muito a resistência do organismo às doenças. Conseqüentemente, uma melhor qualidade de vida. Pense e aja positivo!
     
    "Pensamentos de raiva e rancor afetam o campo da aura humana, desequilibrando-o energeticamente, podendo trazer consequências para o corpo etéreo. De forma contrária, o pensamento positivo tem o poder de reverter um quadro vicioso de desequilíbrios, propiciando a cura do ser humano em vários níveis. Mas como fazer?
     
    1. Ao acordar: mentalize ou diga para si mesmo em voz alta: "Meu dia hoje será especial, vou realizar todos os meus projetos de forma harmônica e transmitir a todos que encontrar amor, paciência e tolerância..."
     
    2. Durante o dia: Ao começar a se aborrecer com algo, se sentir triste ou magoado, respire fundo, conte até 10 e inverta o seu pensamento: ao invés de ter raiva, transforme em amor; impaciência em tolerância, tristeza em alegria; compreenda que todos somos imperfeitos, e através do erro estamos aprendendo a sermos melhores... Pense em você e no outro como uma criança que aprende as primeiras palavras sem medo de ousar ou errar, pois este é o caminho...
     
    Olhe para o céu, as flores, crianças sorrindo, seu filho, seu companheiro; busque em cada ser e situação única sua beleza mais interna... Acredite em você e em tudo que você pode fazer principalmente por aqueles que não tem nada, que não andam ou falam ou que nunca receberam um simples sorriso... Nunca pense que nada pode fazer, pois às vezes um simples abraço já é tudo e pode mudar completamente o caminho de alguém.
     
    3. Antes de dormir: agradeça pelo seu dia e pelo privilégio de ter vivido mais um dia com outras pessoas. Mentalize uma luz bem forte do branco mais alvo saindo do meio do seu peito, iluminado todo o seu corpo e de todos aqueles que necessitam desta luz... E, seja muito feliz!!!

    Desconheço a Autoria

    sexta-feira, 14 de março de 2014

    O Descanso que Procuramos

    Toda inquietude, todas as dores, todos os ruídos que tantas vezes parecem lhe invadir são apenas expressões desorganizadas de algo maior, de seu potencial de vida e sua capacidade de expressar-se em amor.

    Talvez não esteja claro agora. É necessário pacificar-se para entender.
    Não é o mundo, nem as pessoas, nem nada mais que deve promover paz em nós. Esse é nosso condicionamento, geralmente é assim que somos levados a acreditar: A paz está em algo a ser buscado, uma meta, uma pessoa, um evento que um dia encontrarei.

    Essa busca insaciável nos desorganiza.
    Faz com que as emoções enfraqueçam, nossa natureza seja distorcida, a criatividade se dilui, coloca-se um véu denso e escuro sobre nossa capacidade de enxergar com clareza, afinal, tudo o que temos naturalmente como potencial humano, toda beleza e potencial se confinam em uma estrada, estreita, congestionada, poluída e que não vai dar em nenhum lugar. Nos aprisionamos voluntariamente.

    Como aquele mundo de gente que sai no feriado para o litoral achando que encontrará felicidade em uma praia lotada, carros literalmente estacionados nas estradas, falta de estrutura, de água, de comida, horas de paciência na ida e na volta enquanto a cidade desfruta de uma rara paz.

    Entende o que estou falando? Preste atenção:
    As dores existenciais que não sabe explicar, a sensação de que tem coisa faltando, o desconforto latente diante do que as pessoas tem se tornado, diante do que você mesmo tem se tornado, não indicam “doenças”, pelo contrário, refletem que há em você, dentro, muito mais do que convém aos “donos do mundo”, aqueles que usam nossa sede para criar zumbis em prisões emocionais, escravos que passam a vida inteira buscando lá fora, em tudo o que dizem, ou melhor, que vendem, o que encontrariam se simplesmente se enxergassem com verdade, se parassem de correr atrás de todos os pneus que passam pela estrada.

    A paz mora ai dentro. Não fora. Não lá, mas aqui. Tudo ficará absolutamente claro quando você se permitir parar, aquietar e enxergar. Não há fórmulas mágicas, encantamentos ou nada que substitua esse entendimento básico: É preciso enxergar-se.

    Siga seu caminho com simplicidade, alegria, presente no hoje, no agora, encontrando significados no cotidiano. Seja humano, seja você.
    Esteja consciente, o que hoje parece desarmonia, refletirá sua paz interior e naturalmente se harmonizará conforme acontecer em seu coração. Só não inverta as coisas, não se engane, não se perca.

    Autor: Flávio Siqueira

    segunda-feira, 10 de março de 2014

    As Essências Florais


    Medo, insegurança, culpa, apego, ansiedade, baixa autoestima, são alguns dos distúrbios emocionais que mais acometem o ser humano. Ao se cristalizarem, criam bloqueios que os impedem de ser elaborados e, consequentemente, acabam dificultando a vida da pessoa.

    Estes estados emocionais acabam gerando desequilíbrios orgânicos, visto que fazem com que a energia vital fique bloqueada ou seja canalizada de modo inadequado.

    As essências florais agem com o intuito de dissolver as couraças emocionais, resgatar a espontaneidade e a autenticidade. Eles nos permitem estabelecer uma conexão harmoniosa com a totalidade de nosso ser, e o contato com a Fonte original da energia vital.

    O descobridor dos poderes curativos das flores, o Dr. Edward Bach, nasceu em setembro de 1886, em Moseley, um povoado perto de Birmingham, na Inglaterra. Desde criança demonstrou grande amor pela natureza, forte poder de concentração, excelente humor, profunda intuição e sensibilidade.

    Aos 20 anos, ingressou na Faculdade de Medicina de Birmingham. Especializou-se em bacteriologia, imunologia e saúde pública. Durante a I Guerra Mundial trabalhou muito, cuidando de 400 leitos no Hospital Universitário.

    Nesta época, o Dr. Bach observou como os pacientes reagiam diante da doença e como esta reação influía em seu curso. Concluiu que no tratamento de doenças, a índole tinha mais importância que o corpo físico.

    Em 1929, aos 43 anos de idade, o Dr. Bach era respeitado pelos médicos de toda a Europa. Tinha todo sucesso profissional tanto como clínico como pesquisador mas, obedecendo a sua intuição, abandonou as atividades na cidade e partiu para o campo (Mount Vernon), em busca de novos remédios.

    Ele procurava na natureza um remédio que pudesse elevar as vibrações da personalidade, a fim de corrigir o conflito entre o Eu Superior e o Eu Inferior, que gera distúrbios e desequilíbrios no homem.

    Bach era uma pessoa muito sensível capaz de sentir reações físicas e emocionais ao se aproximar das plantas, e com essa habilidade e sua determinação interior, passou a pesquisar as essências florais em 1930, com foco na sua própria busca de auto-equilíbrio.

    Posteriormente começou a utilizar as tinturas vibracionais com outras pessoas, realizando gratuitamente seus atendimentos. Nesta época mantinha um ambulatório próprio onde atendia pessoas carentes, mas mantinha também seu consultório, que era bastante reconhecido em seu meio.

    Ao longo de seis anos, o medico sintetizou o sistema com 38 Essências Florais, e quando verificou a eficácia dos medicamentos e compreendeu a ajuda que poderiam dar à humanidade, em 1936, disse a um de seus colaboradores:
    "Minha tarefa está cumprida, minha missão nesse mundo está terminada".
    Poucas semanas depois, morreu dormindo. Deixou um conhecimento profundo e simples, a ponto de permitir a automedicação e a prescrição por leigos.

    O Dr. Bach pesquisou remédios com o desejo de destiná-los à utilização simples das pessoas, para que elas mesmas pudessem se cuidar a partir da auto-observação. Seu sistema floral foi citado pela Organização Mundial de Saúde como sistema complementar e alternativo de tratamento.

    A experiência foi demonstrando que em muitas situações o auto-tratamento não oferece problemas. Mas, nos casos em que a consciência de si mesmo é inexistente e as reações totalmente instintivas, a automedicação não é recomendável, pois dificilmente é possível ao doente fazer interpretações objetivas.

    Na década de 80, inspirados pela experiência e propósito de Bach, surgiram muitos outros pesquisadores no mundo. Atualmente existem centenas de sistemas florais em todo o planeta.

    Eles constituem um presente do divino para nós seres humanos, o conhecimento que tornou possível refazer a nossa conexão com a natureza, e a consciência de que somos parte indissociável do Todo.


    Elisabeth Cavalcante