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terça-feira, 30 de julho de 2013

Exercícios Espirituais: Bem Estar Para a Alma

Nós exercitamos nosso corpo para uma manter uma boa aparência e para nos sentirmos saudáveis, nós exercitamos nossas mentes para mantê-las afiadas, mas e a sua alma? Não faria sentido incorporar exercícios espirituais em sua mente/corpo/espírito para um sentido holístico de bem-estar?

O que são Exercícios Espirituais?


Os exercícios espirituais são feitos com a intenção de compreender nossa verdadeira natureza. Exercícios espirituais podem incluir meditação, oração, rituais que são significativos para você, vários tipos de trabalho de energia e, essencialmente, qualquer prática que você sinta seja de natureza espiritual, onde você está deixando seu coração falar. Os exercícios espirituais são feitos com a intenção de conhecer melhor o seu Eu Superior, Deus ou a Consciência Universal e desenvolver o sentido de unicidade e unidade que é a sua verdadeira natureza.


Eles não são necessariamente de natureza religiosa, mas abrangem todos os pontos de vista, incluindo os aspectos puramente científicos da perspectiva de que "tudo é energia". Eles funcionam para qualquer pessoa!


Não há realmente nenhuma maneira errada ou certa a fazer exercícios espirituais. A única coisa "errada" a fazer é não fazê-los.


Como fazer Exercícios Espirituais


1. Defina a sua intenção. Você está prestes a desapegar-se da sua forma lógica e racional de pensar e entrar no reino do espírito, ou a energia, onde o tempo e o espaço não têm qualquer significado - então, defina a sua intenção de experimentar o que acontecer sem julgamento ou reservas.


2. Sente-se confortavelmente ereto e feche os olhos. Se não tem um encosto para a coluna, você vai achar mais fácil ficar presente e consciente - é fácil cochilar durante a meditação, então não fique muito confortável no sofá!


3. Sinta a luz da Fonte (Deus, ou qualquer nome que você deseja usar) preencher o seu chakra coronário, no topo de sua cabeça e fazendo seu caminho através de seu corpo, preenchendo cada célula com uma luz radiante e amor. Sinta a luz preenchendo cada espaço escuro dentro de você. Você pode imaginar uma lâmpada pequenina em cada célula, sendo iluminada, uma por uma até que você esteja irradiando luz e amor da Fonte em todo o seu ser. Permita que esta luz irradie para fora, enchendo o ambiente na até onde você pode ver, com o seu amor e luz.


4. Comece um exercício de gratidão. Dê graças, com cada fibra do seu ser, para toda a sua vida - os prazeres, as lutas, triunfos, tristezas, tudo. Siga o fluxo de sua consciência. Tudo o que vem em sua consciência, dê graças e abençoe. Conforme você faz isso, você se torna ainda mais cheio de luz.


5. Em seguinda, pratique enviar amor. Mais uma vez, seguindo o fluxo de consciência, comece a nomear as pessoas em sua vida e enviar-lhes amor. Não ignore as pessoas que lhe causaram dor, ou que incomodam e te deixam com raiva. Na verdade, foque amor sobre eles. Você está elevando não apenas a sua própria vibração, fazendo isso, mas a deles também! Você não tem que desculpar qualquer coisa que tenham dito ou feito, mas ao dar-lhes amor - do qual há um suprimento infinito - você está libertando-se do fardo energético de sentimentos negativos. Isso pode levar bastante tempo, mas não pare com apenas alguns nomes. Esgote seu diretório de telefones mentais! Quanto mais pessoas você puder tocar com o seu amor, mais você fará deste mundo um lugar melhor!


Pratique gratidão e envio de amor. Permita-se continuar dando graças e enviar amor pelo tempo que você quiser. Você entrará em um estado de consciência que é indescritivelmente belo, feliz e amoroso.


O que acontece a seguir fica inteiramente à seu critério. Você pode contatar os seus guias espirituais ou anjos, comunicar-se com seu Eu Superior, ou simplesmente relaxar sob a luz e o amor.


A parte mais difícil disso é "permitir" porque estamos tão acostumados a fazer, fazer e mais fazer que simplesmente ficar sentado e 'fazer nada' está condicionado a ser um desperdício de tempo. Nada pode estar mais longe da verdade! Se você não elevar a sua vibração, suas circunstâncias da vida não irão mudar não importa o esforço físico que você põe em fazer a mudança. Você vai simplesmente continuar a atrair as mesmas circunstâncias em um disfarce diferente.


Outro exercício: Pare com a pressa! Relaxe! Tire um dia lento!


Você sabe que quando você está apressado tentando terminar todas as tarefas, você está mais reagindo do que criando conscientemente. Ao deliberadamente ir mais devagar e ficar totalmente presente faz com que você pare de se apressar e dá-lhe a paz interior e tranqüilidade necessária para escolher a sua própria direção. Caso contrário, você continuará a ser arrastado na corrente de seus pensamentos e sentimentos, sempre reagindo e quase nunca tendo a chance de criar conscientemente.


Tire um dia lento. Pare de correr e comece a criar. Oooooh, é difícil reduzir a marcha, mas permita-se fazê-lo. Dê a si mesmo um dia lento de vez em quando (inicie em um fim de semana, assim você não adiciona ao seu estresse por ser lento no trabalho). Faça tudo à metade da velocidade que você normalmente faz, mas realmente se comprometa. Não importa se você está lavando o carro ou fazendo compras. Desça da escada rolante! Concentre-se no que você está fazendo, experimente os sons e outras experiências sensoriais. Se você tem um pé de chumbo, se comprometa a dirigir no limite de velocidade - especialmente se você está atrasado para alguma coisa. Você ficará espantado em quanto melhor você vai se sentir quando você chegar! Lembre-se, não há pressa no universo. Somente os seres humanos correm como loucos. As árvores crescem, e elas não se apressam. Animais encontram maneiras de sobreviver, e eles não se apressam. A água flui, mas não se apressa, ela só pega o caminho de menor resistência ...


Os exercícios espirituais, não importa a forma que assumam, permitem que você experimente a sua verdadeira natureza. Como não há "tempo" ou "espaço" no reino do não-físico, o que é a pressa? Qual é a grande emergência? Relaxe. Apenas SEJA. É a mais transformacional "inação" que você pode fazer. Derreta-se em energia / consciência / Deus; você vai voltar dos exercícios espirituais com uma atitude melhor, mais compaixão, menos stress e mais paz interior.


Por: Christie Marie Sheldon

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Enquanto Buscamos Algo...

Enquanto buscamos algo, a vida vai passando.

Tudo bem, não há julgamento, não há um certo ou um errado. Podemos vivenciar o que quisermos, é para isto que serve a matéria. Uma energia altamente reflexiva e moldável, estamos aqui experimentando a nós mesmos.

Esta eterna busca é gerada por um vazio interior totalmente ilusório, nós o inventamos e o aumentamos a cada dia na medida em que definimos coisas e situações para preenchê-lo. É um círculo vicioso, não se sabe o que começou primeiro, o vazio interno ou a busca por algo externo. Buscamos fora para não olhar para dentro, criamos também um medo para nos sabotar nisso. E assim vamos alimentando-o, querendo e desejando, presos neste ciclo.
Damos características emocionais às coisas, damos poder a elas. Criamos modelos cênicos de perfeição e colocamos nossa felicidade na realização deles. Dizemos que isto ou aquilo nos fará feliz, que aquilo nos preencherá, mas só por enquanto... Só até descobrirmos que aquilo que alcançamos não era bem como a gente pensava.

Todo medo, falta ou limitação vem da crença de que estamos separados de Deus. E a liberdade na matéria é tanta que há ainda aqueles que buscam a Deus, como um cachorro correndo atrás do próprio rabo.

Deus já está 100% conectado conosco, não tem como nos conectarmos mais ainda. É muito difícil aceitar isso, pois acreditamos demais nos personagens que criamos, que somos impuros, que não somos dignos, que não somos parte dEle. Achamos que Deus está tão longe que quando o descobrirmos será algo tão fantástico como anjos tocando trombetas ou aparições em meio a raios e trovões. Algo que não nos deixará dúvidas de que é Deus mesmo que está ali vibrando na gente.

Isso é até um pouco frustrante, mas não é desta forma que Deus se apresenta. Ele se apresenta quando simplesmente acreditamos que Ele já está aqui. Quando aceitamos a perfeição que há em nós. Quando paramos de nos achar abandonados, errados ou culpados e amamo-nos incondicionalmente. Quando entendemos que cada átomo da Criação é parte dEle e, por isso, Ele também está em nós.

Nosso ego/personagem busca sempre por um propósito, é como ele funciona. Busca dentro de sua ilusão de separação recriar a própria conexão perdida. Mas quando damos um passo para trás e nos colocamos na posição de observador, podemos perceber que não somos este personagem medroso, carente e limitado. Observe na natureza, como tudo vive e floresce em harmonia e equilibradamente... Nada ali tem um propósito individual, apenas existem e vibram no êxtase da Unidade, no aqui-agora.

Nós não temos um propósito "profissional", religioso, artístico ou tampouco recreativo, nós simplesmente existimos. E somos muito mais livres do que pensamos. Para o ego esta é uma constatação aterrorizante, é a perda do poder, sua morte.

A realização é interna e tem mais a ver com aceitar inteiramente o momento presente do que com o cumprimento de algum propósito, com ser ou fazer. Quando a gente aceita a gente já É. Quando a gente pensa e analisa sobre o que a gente É, imediatamente já baixamos a consciência para o nível do personagem e deixamos de Ser, voltamos novamente apenas a "ser algo", julgado e rotulado pelo ego, nada mais que um modelo, um propósito.
O que fazem os desejos e suas buscas senão nos iludir com a perfeição de um porvir que nunca chega? Não existe nada no futuro que um dia satisfará o ego humano.

Ao deixarmos de lado a eterna busca, podemos escolher ser feliz no aqui-agora. A pergunta que sempre me faço é "por que estou escolhendo sentir tal coisa agora? Por que não estou escolhendo ser feliz agora?" A resposta já é a própria constatação de que tudo aqui é escolha nossa e de que a realização está no momento presente.
Tudo na Criação é, em sua essência, amor incondicional e consequentemente perfeito, por isso somos apoiados em todas as nossas escolhas, sejam elas expressadas conscientemente ou não. Aqui toda crença individual ou coletiva é vivenciada.

Para o Universo não existe "isto sim", "aquilo não". Só existe "sim" e "sim". Pensou, sentiu, imaginou, lembrou, focou, analisou, criticou, gostou ou negou, pronto, já está incluso em nossa realidade. E quanto mais emoção colocarmos em cima disso, seja positiva ou negativa, mais rápido isso irá se moldar na matéria.

Se não nos damos o devido valor, ninguém nos dará. Se enxergamos apenas o que nos falta, mais coisas nos faltarão. Se acreditamos que vida é ruim, então assim será. Tudo o que encontramos em nosso caminho são apenas constatações daquilo que já vibramos.

Conhecem a história dos três macacos sábios, um tapando os olhos (Mizaru), outro os ouvidos (Kikazaru) e outro a boca (Iwazaru)? Representam não ver o mal, não ouvir o mal e não falar o mal. Não é uma busca, é uma prática até o momento em que vira um hábito. É a prática de arrancar o mal de nossa realidade e escolhemos conscientemente viver o bem, a alegria, a leveza, a paz, a gratidão, o perdão, a aceitação, a pureza, o amor etc.. Simplesmente recusar o que nos tira de nosso melhor e pronto, o Universo se encarrega de manifestar esta mudança em nossa realidade.

Tudo em nossa vida grita cada vez mais alto para que despertemos para quem realmente somos, para assumirmos o poder, a sabedoria e o amor Divinos que existem em nós. E só seremos capazes disso aceitando incondicionalmente o aqui-agora e nos libertando das necessidades ilusórias e do vício em satisfazê-las. Então, poderemos em paz observar a perfeição que existe dentro de nós e como ela sempre esteve presente no mundo. É a constatação última de que nós e Deus somos Um.

Um dia cada um de nós olhará para si mesmo e dirá "Meu templo é o Meu coração e através dele chego ao Pai. Meu coração é o Caminho, a Verdade e a Vida".

Autor: Rodrigo Durante, extraído do site "Somos Todos Um".

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Conversas Nocivas: Evite-as!

Observando mais sobre a vida, percebemos que as pessoas adoram conversar sobre desgraças, doenças, dores, remédios etc.. Assustador é perceber que esses assuntos estão muito presentes no vocabulário das pessoas e com muita facilidade esses temas se desenvolvem. Mas qual será o motivo dessa cultura?
Entendo que mesmo inconscientemente, as pessoas são muito carentes e egocêntricas. Também que adquirimos maus hábitos e não os percebemos. As pessoas acostumadas a conversar sobre esses temas nem percebem o quanto influencia negativamente a todos, tanto quem fala, quanto quem escuta. Outra coisa que assusta é o fato de que muitas pessoas vão ler esse texto, concordar com essa colocação, no entanto, não vão perceber que também fazem parte desse grupo que em sua rotina, inclui longas discussões sobre doenças, dores, desgraças e outras nocividades.

Alerto definitivamente sobre a necessidade de começarmos a vigiar cada assunto que falamos ("orai e vigiai"), porque você provavelmente vai concordar com o que está lendo, mas de nada vai ajudar se você não cuidar atentamente para não desenvolver ou manter esse hábito negativo.

Pessoalmente, já tinha lido muito sobre isso, estudado bastante e até participado de alguns cursos sobre o tema. Considerava-me alguém que realmente controlava a qualidade de tudo que eu dizia. Achava que os temas das minhas conversas eram sempre positivos, entendendo que já tinha dizimado de minha vida essas conversas sobre remédios, doenças etc. Quando eu lia algo sobre o tema, consentia acintosamente, achava isso fato consumado. Foi quando, para me estudar, decidi, por um dia inteiro, gravar todo a minha conversa com outras pessoas. Qual foi a minha surpresa ao perceber que eu que me achava o sabichão das palavras positivas, decepcionei-me constatando o conteúdo da gravação. Que balde de água fria! Com isso percebi, que racionalmente a gente concorda com a teoria de evitar ao máximo os temas negativos nas conversas, compreendendo os seus malefícios. Só que colocar em prática efetivamente, criando um hábito consistente já não é tão fácil.

As pessoas adoram, até parece que sentem prazer em falar sobre dores e doenças, sentem-se realizadas por conhecer nomes e mais nomes de medicações. Ficamos horas a fio ouvindo histórias tristes sobre doenças e desgraças, mergulhando profundamente, por várias e várias vezes naquela emoção negativa que já foi vivida e que ficou no passado. Quero que entendam que não estou desprezando os sofrimentos da vida, ignorando a dor, só estou sendo sensato em dizer que ficar relembrando o tempo todo algo ruim que já aconteceu, revivendo isso no pensamento e nas emoções, já é uma insanidade.

Uma vez fui a uma festa, o pessoal até estava animado, muita gente sorrindo, uma alegria no ar e boa harmonia. Sentei-me com um grupo de cinco amigos e começamos a conversar sobre variedades. Não demorou nada e um deles falou: Nossa, vocês viram o fulano, ele foi operado e tá mal! As pessoas do grupo ficaram surpresas, quando prontamente um outro amigo disse: pior o Ciclano, sofreu acidente e está em coma há 10 dias. O que acontece na maiorias das vezes é que os outros do grupo que ainda não falaram nada, acabam sendo estimulados e não resistem à "tentação", precisam também contar as suas histórias tristes. Nessa hora, eu pensei: que conversa pesada! O que eu estou fazendo aqui? Disfarcei que ia ao banheiro para sair daquela sintonia. Minutos depois já estava adaptado em uma nova roda de pessoas, dessa vez só com mulheres, com a esperança que ali o assunto estivesse mais leve.

Para minha surpresa, estavam falando sobre doenças de tudo quanto é tipo, mas em pauta estava a Tendinite. Uma pessoa dali conhecia tudo sobre o tema, remédios, tratamentos e principalmente os melhores médicos. Claro, sem se esquecer de criticar fortemente alguns profissionais, que segundo ela, não eram bons. Uma outra pessoa da festa, que não estava na roda, passava por ali na hora e não se agüentou. De maneira espontânea, quase que intrometida, recomendou um ótimo remédio que estava tomando e, segundo ela, estava resolvendo plenamente.
Pronto! Era tudo que aquelas pessoas queriam, um remédio milagroso. Anotaram o nome do remédio, bem como o telefone do médico. E isso tudo rendeu mais uns vinte minutos de conversa sobre a doença.

Percebi que tinham muitas coisas erradas nas conversas e que na verdade todas aquelas pessoas sentiam muita dor porque estavam o tempo inteiro em ressonância com esse tema, não só no fisco, mas na mente, nos hábitos, que precisam ser radicalmente mudados se o ser humano quiser se curar de verdade. As pessoas não querem sofrer nem serem magoadas, mas adoram ficar contando para as outras pessoas suas histórias tristes. Não querem sentir dor nem ficar doentes, mas se rendem ao hábito de falar insistentemente sobre o tema.

Em maio de 2006, sofri um grave acidente automobilístico, quando me choquei frontalmente com um caminhão. A gravidade do acidente, bem como a minha sobrevivência foi um espanto para amigos e familiares, não é para menos, foi um milagre minha proteção. Mesmo assim, tive que passar por um período de recuperação física. Nesse tempo, recebia muitas visitas, de pessoas carinhosas que queriam me dar apoio. Nos primeiros dias, logo após ao acidente, ainda estava muito debilitado e muito frágil psicologicamente, visto o trauma recente. A minha surpresa foi grande, já mesmo vendo a minha fragilidade momentânea, algumas pessoas ao me visitarem desenvolviam longas e inconvenientes histórias sobre acidentes, mortes no trânsito etc.. Começamos a perceber que sempre após as visitas, eu desenvolvia uma febre curiosa, sem causa aparente, foi quando ligamos os fatos. Daí, a partir dessa cosntatação, meus amigos e familiares que cuidavam de mim, passaram a solicitar aos visitantes que jamais falassem sobre acidentes ou situações parecidas. Para nosso espanto, no outro dia já não mais tive febre! Coincidência?

Uma outra constatação é que não raro, quem vai ao velório, chora a morte de alguém, bem como a de todas as pessoas que ela já tenha perdido, porque a cena do caixão, do sepultamento e tal, estimula a recordação de todos as outras situações que ela já tivesse presenciado. Essa lembrança faz a pessoa se sintonizar com tudo que ela já viveu de parecido.

Em um velório que fui, estava em silêncio ao lado de amigos respeitando aquele momento, quando um deles começou a falar em tom baixo: No enterro do meu tio estava chovendo e foi bem difícil, tomara que na hora do sepultamento não chova! O outro amigo já disparou: No enterro do meu vizinho fazia um sol de rachar! E assim por diante, um tema foi puxando ao outro, sem trégua.
Essas histórias são reais e fazem parte da vida de 99% das pessoas; o pior é que nem percebemos como tudo isso pode nutrir sentimentos e emoções negativas que são a causa da maioria das doenças e males que nos afligem diariamente.
Alerto para o fato que falamos coisas com tanta naturalidade que simplesmente não percebemos que muitas vezes são extremamente nocivas ao equilíbrio e paz, tanto da pessoa quanto do ambiente. Desejo que você passe a vigiar cada vez mais tudo o que você fala, isso vai ajudá-lo e ao seu próximo. Pense nisso!


Autor: Bruno J. Gimenes

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Mudança de Paradigma

Paradigma é um termo com origem no grego "parádeigma" que significa modelo, padrão.
Corresponde a algo que vai servir de modelo ou exemplo a ser seguido em determinada situação. São as normas orientadoras de um grupo que estabelecem limites e que determinam como um indivíduo deve agir dentro desses limites.

Estamos dentro desse modelo há muito tempo e para rompê-lo é necessária uma quantidade grande de energia e de determinação, mas podemos conseguir o mesmo efeito meditando. Incrível, mas existe uma maneira mais pacífica e foi provado no seguinte experimento:

Em 1983, os EUA realizaram um dos estudos mais interessantes nesse aspecto, durante o auge da guerra entre Líbano e Israel. Descobriram que nos dias em que um grupo de meditadores teve o máximo de participantes (e também no dia seguinte a eles), os níveis de conflito tiveram redução de cerca de 80%", afirmou o físico quântico John Hagelin, presidente da Universidade Central Maharishi, em Fairfield (Estado de Iowa), numa palestra realizada em 2007 para o Instituto de Ciências Noéticas. Isso se tornou um efeito estatisticamente significativo e surpreendente, porque havia apenas entre 600 e 800 pessoas meditando no meio desse conflito inteiro e da altamente estressada população circundante".

Há uma estreita relação entre meditação e equilíbrio local, comparando com várias cidades dos EUA. Nas cidades em que existe 1% da população praticando meditação, os índices de criminalidade baixaram. O fato ocorreu em 1993 quando a polícia local, junto com o FBI e mais 24 cientistas sociais e criminalistas realizaram em Washington, a experiência disponibilizando 0,17% de meditadores e pode ser concluído que durante o processo, houve uma redução de 25% da criminalidade local. E como se explica isso? "Experiências regulares do campo unificado relacionadas à técnica de meditação transcendental têm mostrado que dissolvem condições arraigadas de estresse no indivíduo, acarretando reduções marcantes em hipertensão, derrame cerebral, problemas do coração e outras doenças ligadas ao estresse", afirma Hagelin.

"Quando praticado coletivamente em grupos, esse mesmo programa tem registrado uma redução efetiva do estresse e das tensões sociais". Ele explica ainda que, segundo a física, o acesso e o estímulo ao campo unificado promovido pelos grupos de meditadores da paz criam poderosas ondas de unidade e coerência que permeiam a consciência coletiva da população. O resultado imediato disso é uma sensível redução dos índices de crimes e de violência social, além do aprimoramento de tendências positivas entre a sociedade. "Um grupo de meditação alivia o estresse social agudo e cria calma e coerência em toda a população", concluiu Hagelin.

Então, aproveitemos esse momento político e social que o país vive para iniciar uma reforma íntima e coletiva. Estamos interligados e essa energia gerada pela necessidade de mudança de realidade pode trazer benefícios imensos para o indivíduo e para a população. Os métodos de crescimento pessoal que serão usados para ajudar no processo, cada um escolhe. Associado a isso, vamos aproveitar e contribuir meditando 5 minutos diários e esvaziando a cabeça das preocupações diárias. Como fazer? Apenas sente-se, feche os olhos e relaxe o corpo prestando a atenção apenas na sua respiração. Promova a sua reforma íntima através de terapia, cura kármica, ritual de pinchas, ho´oponopono, e todas as formas de despertar da consciência e libertação de aprendizado pelo caminho da dor. Vamos romper com esse modelo matricial de sofrimento e dor.

Saber aproveitar o que estamos vivendo para crescer como pessoa e também como Nação é, certamente, a maneira mais sábia de se tornar não só uma pessoa melhor como também contribuir para um planeta melhor de se viver.



Texto de Vera Ghimel, do Site "Somos Todos Um".

terça-feira, 2 de julho de 2013

Laços de Ternura

Simples assim, amizades não devem ser amarradas por nós, precisam ser sustentadas através de laços. Mas laços são frágeis, podem se desfazer a qualquer momento com um simples toque ou um rápido movimento. Ao mesmo tempo sabemos que existem laços muito bem dados, com capricho, com carinho e que se tornam tão seguros que mais parecem nós. Mas não se parecem com nós que apertam, que prendem, que são impossíveis de se desfazer.

Amizade é algo que precisa de liberdade e ao mesmo tempo de segurança e um laço bem dado pode ser desfeito a qualquer momento, mas pode também durar uma vida toda, basta ser muito bem cuidado.

De qualquer forma não podemos esquecer que certos nós também podem ser defeitos, aliás rapidamente desfeitos, algumas pessoas são especialistas nisso.


Digo tudo isso pensando em amizades que mais se parecem com obrigação e que vão se sustentando amarradas por nós enquanto o tempo vai esvaziando-as.


Um amigo verdadeiro não nos suga, não tripudia em cima de nós, não vive a mercê apenas dos seus próprios interesses, não exige, não impede o nosso direito de ir e vir. Mas algumas amizades arrastam-se por aí amarradas por um nó, dependentes e em nome de um passado que se bem analisado não foi assim tão verídico.


A vida passa e com o tempo conseguimos enxergar determinadas coisas que anteriormente não era possível. O ser humano tem mesmo a fraqueza de colocar vendas nos olhos quando se encanta com alguém.


Não que amigos não possam ter defeitos, mas seus defeitos não podem ser direcionados a nós com o intuito de nos contrariar e prejudicar.


Já dizia o velho ditado - o tempo mostra quem é quem e ninguém é capaz de se disfarçar a vida toda em alguém que não é.


Crie laços com as pessoas que te fazem bem, que lhe parecem verdadeiras e desfaça os nós que lhe prendem àquelas que foram significativas na sua vida mas infelizmente, por vontade própria, deixaram de ser.


Nó aperta, laço enfeita... simples assim.
 

SILVANA DUBOC