Será que realmente poder comprar mais roupas, mais aparelhos eletrônicos, carros, casas, poder pagar jantares em bons restaurantes nos faz mais felizes? Essa necessidade por obter cada vez mais status, dinheiro e bens materiais nos traz um pleno e verdadeiro bem-estar?
Segundo especialistas no assunto, a resposta é não.
Pesquisas revelam que os consumistas de carteirinha são mais ansiosos e depressivos do que aqueles que levam uma vida mais simples e livre do gasto excessivo.
A mídia nos bombardeia noite e dia com propagandas de produtos maravilhosos que prometem facilitar as nossas vidas, a sociedade nos cobra que sejamos bem-sucedidos, que tenhamos bastante dinheiro na conta e embute em nossas mentes que esse é o caminho para a felicidade. Mas, nas últimas décadas, o nível de insatisfação cresceu exponencialmente, revelando-nos que consumir não resolve nossas mais profundas necessidades.
As pessoas na década de 50, por exemplo, consideravam-se mais felizes e satisfeitas com suas vidas do que a população atual que vive a "cultura consumista" do século XXI. Hoje temos mais variedade, mais tecnologia, mais acesso à informação, mais agilidade, porém, não temos mais felicidade do que nossos antepassados.
Um grande filósofo grego chamado Epicurus já havia refletido sobre esta questão em tempos remotos. Há mais ou menos 360 AC, ele já havia detectado que as pessoas procuravam a felicidade nos lugares errados. De acordo com Epicurus, o que realmente fazia o homem feliz eram suas relações fraternais (amigos), a liberdade e o tempo livre para reflexão.
Um estudo atual feito por psicólogos e outros especialistas, e divulgado na Universidade da Califórnia, confirmou uma das afirmações de Epicurus revelando que as pessoas mais felizes não são aquelas que têm mais dinheiro, status ou bens e, sim, aquelas que possuem mais relações interpessoais e íntimas, ou seja, o ser humano encontra felicidade através do contato humano, da sensação de pertencer a um grupo.
Aqui podemos constatar que a teoria de Epicurus com relação à necessidade do homem em ter amigos e se relacionar ainda prevalece nos dias de hoje como necessária para fazê-lo plenamente feliz.
Muitas empresas, ao escolherem suas propagandas, utilizam-se de imagens de amigos (um grupo de pessoas se divertindo), liberdade (aventura, lugares exóticos, o homem no topo de uma colina de braços abertos) e tempo para pensar (pessoa em estado contemplativo) para venderem seus produtos. Seria esta escolha meramente obra do acaso? Claro que não. Se você procurar, encontrará inúmeros exemplos do que estou citando.
Mas é interessante observar que no meio desse consumismo exacerbado, o qual nadamos diariamente, existe um movimento contrário crescendo: o minimalismo.
Pessoas estão optando por limitarem suas posses, ao invés de acumular. Estão passando a viver com poucas roupas, objetos, utensílios domésticos, aparelhos eletrônicos e relatam que sua maior recompensa é a sensação de liberdade!
Outro movimento que percebo crescendo pouco a pouco é o "trabalhar menos e ter mais tempo livre" para empregar no que realmente vale a pena, nem que seja apenas tempo para refletir.
Então, será mesmo que ter todo o dinheiro do mundo para comprar aquilo que bem entender, quando bem quiser, é o fator chave para a felicidade? Será que ser a pessoa mais famosa e bem-sucedida do globo terrestre vai nos trazer o bem-estar que tanto almejamos e relações sinceras de amor e amizade?
A necessidade de consumir, consumir e consumir pode estar a revelar que existe um vazio, uma defasagem na nutrição das reais necessidades do homem. Os tempos modernos nos trouxeram avanços, mas também prejuízos. E é importante que lembremos que precisamos manter nossas raízes firmes em nossas reais necessidades intrínsecas para não perdermos a cabeça com falsas satisfações extrínsecas.
Ter mais definitivamente não significa ser mais feliz.
Ser mais é necessário. Ser mais livre, ser mais contemplativo, ser mais amoroso, ser mais Você Mesmo...
Segundo especialistas no assunto, a resposta é não.
Pesquisas revelam que os consumistas de carteirinha são mais ansiosos e depressivos do que aqueles que levam uma vida mais simples e livre do gasto excessivo.
A mídia nos bombardeia noite e dia com propagandas de produtos maravilhosos que prometem facilitar as nossas vidas, a sociedade nos cobra que sejamos bem-sucedidos, que tenhamos bastante dinheiro na conta e embute em nossas mentes que esse é o caminho para a felicidade. Mas, nas últimas décadas, o nível de insatisfação cresceu exponencialmente, revelando-nos que consumir não resolve nossas mais profundas necessidades.
As pessoas na década de 50, por exemplo, consideravam-se mais felizes e satisfeitas com suas vidas do que a população atual que vive a "cultura consumista" do século XXI. Hoje temos mais variedade, mais tecnologia, mais acesso à informação, mais agilidade, porém, não temos mais felicidade do que nossos antepassados.
Um grande filósofo grego chamado Epicurus já havia refletido sobre esta questão em tempos remotos. Há mais ou menos 360 AC, ele já havia detectado que as pessoas procuravam a felicidade nos lugares errados. De acordo com Epicurus, o que realmente fazia o homem feliz eram suas relações fraternais (amigos), a liberdade e o tempo livre para reflexão.
Um estudo atual feito por psicólogos e outros especialistas, e divulgado na Universidade da Califórnia, confirmou uma das afirmações de Epicurus revelando que as pessoas mais felizes não são aquelas que têm mais dinheiro, status ou bens e, sim, aquelas que possuem mais relações interpessoais e íntimas, ou seja, o ser humano encontra felicidade através do contato humano, da sensação de pertencer a um grupo.
Aqui podemos constatar que a teoria de Epicurus com relação à necessidade do homem em ter amigos e se relacionar ainda prevalece nos dias de hoje como necessária para fazê-lo plenamente feliz.
Muitas empresas, ao escolherem suas propagandas, utilizam-se de imagens de amigos (um grupo de pessoas se divertindo), liberdade (aventura, lugares exóticos, o homem no topo de uma colina de braços abertos) e tempo para pensar (pessoa em estado contemplativo) para venderem seus produtos. Seria esta escolha meramente obra do acaso? Claro que não. Se você procurar, encontrará inúmeros exemplos do que estou citando.
Mas é interessante observar que no meio desse consumismo exacerbado, o qual nadamos diariamente, existe um movimento contrário crescendo: o minimalismo.
Pessoas estão optando por limitarem suas posses, ao invés de acumular. Estão passando a viver com poucas roupas, objetos, utensílios domésticos, aparelhos eletrônicos e relatam que sua maior recompensa é a sensação de liberdade!
Outro movimento que percebo crescendo pouco a pouco é o "trabalhar menos e ter mais tempo livre" para empregar no que realmente vale a pena, nem que seja apenas tempo para refletir.
Então, será mesmo que ter todo o dinheiro do mundo para comprar aquilo que bem entender, quando bem quiser, é o fator chave para a felicidade? Será que ser a pessoa mais famosa e bem-sucedida do globo terrestre vai nos trazer o bem-estar que tanto almejamos e relações sinceras de amor e amizade?
A necessidade de consumir, consumir e consumir pode estar a revelar que existe um vazio, uma defasagem na nutrição das reais necessidades do homem. Os tempos modernos nos trouxeram avanços, mas também prejuízos. E é importante que lembremos que precisamos manter nossas raízes firmes em nossas reais necessidades intrínsecas para não perdermos a cabeça com falsas satisfações extrínsecas.
Ter mais definitivamente não significa ser mais feliz.
Ser mais é necessário. Ser mais livre, ser mais contemplativo, ser mais amoroso, ser mais Você Mesmo...
Autor: Fernanda Luongo
1 comentários:
Oiii Mari, gostei muito da reflexão, não sou muito consumista, gosto de me vestir bem e ter coisas boas de qualidade, mas não sou do tipo escrava da moda nem da tecnologia, concordo plenamente que "ter" não é sinônimo de felicidade, muitas vezes comprar demais é só uma fuga da realidade! Bjinhosss
Postar um comentário