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quinta-feira, 27 de março de 2014

Fé ou Pensamento Positivo

Pensar positivo faz um bem enorme. Você já deve ter ouvido essa frase: Quando você quer alguma coisa, todo o Universo conspira ao seu favor. E é quase isso mesmo. Quase. Porque além do querer, é preciso também agir. Desejar algo é movimentar energias em torno do que se quer. É já possuí-lo psiquicamente.
 
Os pensamentos emitem correntes magnéticas, capazes de influenciar  pessoas e coisas à nossa volta, atraindo-as ou repelindo-as, positiva ou negativamente. O pensar e o livre arbítrio são atributos que nos fazem espíritos responsáveis pela própria evolução. E a vontade é o pensamento transformado em força geradora.
 
Mas nem sempre o 'querer' é 'poder'. Lembra da máxima de Jesus: "Ajuda-te e o céu te ajudará"? O pensamento positivo, somente, não vai engordar sua conta bancária do dia para a noite. Porém, segundo várias pesquisas, uma atitude otimista pode influenciar muito a resistência do organismo às doenças. Conseqüentemente, uma melhor qualidade de vida. Pense e aja positivo!
 
"Pensamentos de raiva e rancor afetam o campo da aura humana, desequilibrando-o energeticamente, podendo trazer consequências para o corpo etéreo. De forma contrária, o pensamento positivo tem o poder de reverter um quadro vicioso de desequilíbrios, propiciando a cura do ser humano em vários níveis. Mas como fazer?
 
1. Ao acordar: mentalize ou diga para si mesmo em voz alta: "Meu dia hoje será especial, vou realizar todos os meus projetos de forma harmônica e transmitir a todos que encontrar amor, paciência e tolerância..."
 
2. Durante o dia: Ao começar a se aborrecer com algo, se sentir triste ou magoado, respire fundo, conte até 10 e inverta o seu pensamento: ao invés de ter raiva, transforme em amor; impaciência em tolerância, tristeza em alegria; compreenda que todos somos imperfeitos, e através do erro estamos aprendendo a sermos melhores... Pense em você e no outro como uma criança que aprende as primeiras palavras sem medo de ousar ou errar, pois este é o caminho...
 
Olhe para o céu, as flores, crianças sorrindo, seu filho, seu companheiro; busque em cada ser e situação única sua beleza mais interna... Acredite em você e em tudo que você pode fazer principalmente por aqueles que não tem nada, que não andam ou falam ou que nunca receberam um simples sorriso... Nunca pense que nada pode fazer, pois às vezes um simples abraço já é tudo e pode mudar completamente o caminho de alguém.
 
3. Antes de dormir: agradeça pelo seu dia e pelo privilégio de ter vivido mais um dia com outras pessoas. Mentalize uma luz bem forte do branco mais alvo saindo do meio do seu peito, iluminado todo o seu corpo e de todos aqueles que necessitam desta luz... E, seja muito feliz!!!

Desconheço a Autoria

sexta-feira, 14 de março de 2014

O Descanso que Procuramos

Toda inquietude, todas as dores, todos os ruídos que tantas vezes parecem lhe invadir são apenas expressões desorganizadas de algo maior, de seu potencial de vida e sua capacidade de expressar-se em amor.

Talvez não esteja claro agora. É necessário pacificar-se para entender.
Não é o mundo, nem as pessoas, nem nada mais que deve promover paz em nós. Esse é nosso condicionamento, geralmente é assim que somos levados a acreditar: A paz está em algo a ser buscado, uma meta, uma pessoa, um evento que um dia encontrarei.

Essa busca insaciável nos desorganiza.
Faz com que as emoções enfraqueçam, nossa natureza seja distorcida, a criatividade se dilui, coloca-se um véu denso e escuro sobre nossa capacidade de enxergar com clareza, afinal, tudo o que temos naturalmente como potencial humano, toda beleza e potencial se confinam em uma estrada, estreita, congestionada, poluída e que não vai dar em nenhum lugar. Nos aprisionamos voluntariamente.

Como aquele mundo de gente que sai no feriado para o litoral achando que encontrará felicidade em uma praia lotada, carros literalmente estacionados nas estradas, falta de estrutura, de água, de comida, horas de paciência na ida e na volta enquanto a cidade desfruta de uma rara paz.

Entende o que estou falando? Preste atenção:
As dores existenciais que não sabe explicar, a sensação de que tem coisa faltando, o desconforto latente diante do que as pessoas tem se tornado, diante do que você mesmo tem se tornado, não indicam “doenças”, pelo contrário, refletem que há em você, dentro, muito mais do que convém aos “donos do mundo”, aqueles que usam nossa sede para criar zumbis em prisões emocionais, escravos que passam a vida inteira buscando lá fora, em tudo o que dizem, ou melhor, que vendem, o que encontrariam se simplesmente se enxergassem com verdade, se parassem de correr atrás de todos os pneus que passam pela estrada.

A paz mora ai dentro. Não fora. Não lá, mas aqui. Tudo ficará absolutamente claro quando você se permitir parar, aquietar e enxergar. Não há fórmulas mágicas, encantamentos ou nada que substitua esse entendimento básico: É preciso enxergar-se.

Siga seu caminho com simplicidade, alegria, presente no hoje, no agora, encontrando significados no cotidiano. Seja humano, seja você.
Esteja consciente, o que hoje parece desarmonia, refletirá sua paz interior e naturalmente se harmonizará conforme acontecer em seu coração. Só não inverta as coisas, não se engane, não se perca.

Autor: Flávio Siqueira

segunda-feira, 10 de março de 2014

As Essências Florais


Medo, insegurança, culpa, apego, ansiedade, baixa autoestima, são alguns dos distúrbios emocionais que mais acometem o ser humano. Ao se cristalizarem, criam bloqueios que os impedem de ser elaborados e, consequentemente, acabam dificultando a vida da pessoa.

Estes estados emocionais acabam gerando desequilíbrios orgânicos, visto que fazem com que a energia vital fique bloqueada ou seja canalizada de modo inadequado.

As essências florais agem com o intuito de dissolver as couraças emocionais, resgatar a espontaneidade e a autenticidade. Eles nos permitem estabelecer uma conexão harmoniosa com a totalidade de nosso ser, e o contato com a Fonte original da energia vital.

O descobridor dos poderes curativos das flores, o Dr. Edward Bach, nasceu em setembro de 1886, em Moseley, um povoado perto de Birmingham, na Inglaterra. Desde criança demonstrou grande amor pela natureza, forte poder de concentração, excelente humor, profunda intuição e sensibilidade.

Aos 20 anos, ingressou na Faculdade de Medicina de Birmingham. Especializou-se em bacteriologia, imunologia e saúde pública. Durante a I Guerra Mundial trabalhou muito, cuidando de 400 leitos no Hospital Universitário.

Nesta época, o Dr. Bach observou como os pacientes reagiam diante da doença e como esta reação influía em seu curso. Concluiu que no tratamento de doenças, a índole tinha mais importância que o corpo físico.

Em 1929, aos 43 anos de idade, o Dr. Bach era respeitado pelos médicos de toda a Europa. Tinha todo sucesso profissional tanto como clínico como pesquisador mas, obedecendo a sua intuição, abandonou as atividades na cidade e partiu para o campo (Mount Vernon), em busca de novos remédios.

Ele procurava na natureza um remédio que pudesse elevar as vibrações da personalidade, a fim de corrigir o conflito entre o Eu Superior e o Eu Inferior, que gera distúrbios e desequilíbrios no homem.

Bach era uma pessoa muito sensível capaz de sentir reações físicas e emocionais ao se aproximar das plantas, e com essa habilidade e sua determinação interior, passou a pesquisar as essências florais em 1930, com foco na sua própria busca de auto-equilíbrio.

Posteriormente começou a utilizar as tinturas vibracionais com outras pessoas, realizando gratuitamente seus atendimentos. Nesta época mantinha um ambulatório próprio onde atendia pessoas carentes, mas mantinha também seu consultório, que era bastante reconhecido em seu meio.

Ao longo de seis anos, o medico sintetizou o sistema com 38 Essências Florais, e quando verificou a eficácia dos medicamentos e compreendeu a ajuda que poderiam dar à humanidade, em 1936, disse a um de seus colaboradores:
"Minha tarefa está cumprida, minha missão nesse mundo está terminada".
Poucas semanas depois, morreu dormindo. Deixou um conhecimento profundo e simples, a ponto de permitir a automedicação e a prescrição por leigos.

O Dr. Bach pesquisou remédios com o desejo de destiná-los à utilização simples das pessoas, para que elas mesmas pudessem se cuidar a partir da auto-observação. Seu sistema floral foi citado pela Organização Mundial de Saúde como sistema complementar e alternativo de tratamento.

A experiência foi demonstrando que em muitas situações o auto-tratamento não oferece problemas. Mas, nos casos em que a consciência de si mesmo é inexistente e as reações totalmente instintivas, a automedicação não é recomendável, pois dificilmente é possível ao doente fazer interpretações objetivas.

Na década de 80, inspirados pela experiência e propósito de Bach, surgiram muitos outros pesquisadores no mundo. Atualmente existem centenas de sistemas florais em todo o planeta.

Eles constituem um presente do divino para nós seres humanos, o conhecimento que tornou possível refazer a nossa conexão com a natureza, e a consciência de que somos parte indissociável do Todo.


Elisabeth Cavalcante