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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O Consumismo e a Felicidade

Será que realmente poder comprar mais roupas, mais aparelhos eletrônicos, carros, casas, poder pagar jantares em bons restaurantes nos faz mais felizes? Essa necessidade por obter cada vez mais status, dinheiro e bens materiais nos traz um pleno e verdadeiro bem-estar?

Segundo especialistas no assunto, a resposta é não.

Pesquisas revelam que os consumistas de carteirinha são mais ansiosos e depressivos do que aqueles que levam uma vida mais simples e livre do gasto excessivo.

A mídia nos bombardeia noite e dia com propagandas de produtos maravilhosos que prometem facilitar as nossas vidas, a sociedade nos cobra que sejamos bem-sucedidos, que tenhamos bastante dinheiro na conta e embute em nossas mentes que esse é o caminho para a felicidade. Mas, nas últimas décadas, o nível de insatisfação cresceu exponencialmente, revelando-nos que consumir não resolve nossas mais profundas necessidades.

As pessoas na década de 50, por exemplo, consideravam-se mais felizes e satisfeitas com suas vidas do que a população atual que vive a "cultura consumista" do século XXI. Hoje temos mais variedade, mais tecnologia, mais acesso à informação, mais agilidade, porém, não temos mais felicidade do que nossos antepassados.

Um grande filósofo grego chamado Epicurus já havia refletido sobre esta questão em tempos remotos. Há mais ou menos 360 AC, ele já havia detectado que as pessoas procuravam a felicidade nos lugares errados. De acordo com Epicurus, o que realmente fazia o homem feliz eram suas relações fraternais (amigos), a liberdade e o tempo livre para reflexão.

Um estudo atual feito por psicólogos e outros especialistas, e divulgado na Universidade da Califórnia, confirmou uma das afirmações de Epicurus revelando que as pessoas mais felizes não são aquelas que têm mais dinheiro, status ou bens e, sim, aquelas que possuem mais relações interpessoais e íntimas, ou seja, o ser humano encontra felicidade através do contato humano, da sensação de pertencer a um grupo.

Aqui podemos constatar que a teoria de Epicurus com relação à necessidade do homem em ter amigos e se relacionar ainda prevalece nos dias de hoje como necessária para fazê-lo plenamente feliz.

Muitas empresas, ao escolherem suas propagandas, utilizam-se de imagens de amigos (um grupo de pessoas se divertindo), liberdade (aventura, lugares exóticos, o homem no topo de uma colina de braços abertos) e tempo para pensar (pessoa em estado contemplativo) para venderem seus produtos. Seria esta escolha meramente obra do acaso? Claro que não. Se você procurar, encontrará inúmeros exemplos do que estou citando.

Mas é interessante observar que no meio desse consumismo exacerbado, o qual nadamos diariamente, existe um movimento contrário crescendo: o minimalismo.
Pessoas estão optando por limitarem suas posses, ao invés de acumular. Estão passando a viver com poucas roupas, objetos, utensílios domésticos, aparelhos eletrônicos e relatam que sua maior recompensa é a sensação de liberdade!

Outro movimento que percebo crescendo pouco a pouco é o "trabalhar menos e ter mais tempo livre" para empregar no que realmente vale a pena, nem que seja apenas tempo para refletir.

Então, será mesmo que ter todo o dinheiro do mundo para comprar aquilo que bem entender, quando bem quiser, é o fator chave para a felicidade? Será que ser a pessoa mais famosa e bem-sucedida do globo terrestre vai nos trazer o bem-estar que tanto almejamos e relações sinceras de amor e amizade?

A necessidade de consumir, consumir e consumir pode estar a revelar que existe um vazio, uma defasagem na nutrição das reais necessidades do homem. Os tempos modernos nos trouxeram avanços, mas também prejuízos. E é importante que lembremos que precisamos manter nossas raízes firmes em nossas reais necessidades intrínsecas para não perdermos a cabeça com falsas satisfações extrínsecas.

Ter mais definitivamente não significa ser mais feliz.
Ser mais é necessário. Ser mais livre, ser mais contemplativo, ser mais amoroso, ser mais Você Mesmo...
 
Autor: Fernanda Luongo

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Energia: Plantou, colheu!

Muitas pessoas, pautadas pela miopia de uma só encarnação, não conseguem perceber, sem sofrimento, os reflexos da Energia que colocam em suas atitudes presentes e passadas. Este posicionamento faz com que tenham dificuldades para entenderem o que está acontecendo. Simplesmente porque Energia não se toca, não se vê, não se cheira, só se SENTE.
Alguns estão tão contaminados de energia ruim que nem sentem... e logo vão ficar doentes no corpo físico.
Analisam tudo como se esta vida fosse a única e tomam as suas decisões somente sob a ótica da matéria, do bolso e da vaidade.
É evidente que suas colheitas não são sólidas e que os desgastes para conseguirem algum sucesso são terríveis. Muitas vezes não conseguem sair da situação em que se encontram e ficam patinando na sua caminhada. Igual a um carro que está no meio da lama. O esforço para andar é brutal. Patina, gasta combustível, joga para o lado de forma perigosa, sai do controle de quem dirige, mas jamais deixa de ser forte e pujante... Só que no momento fica inútil. Fatores externos lhe tiram a força.
Poderemos nos encontrar, em nossa vida atual, como um carro atolado e não percebermos.

Quando um grupo de pessoas analisa certo desempenho longe de quem o executa e critica de maneira maldosa o ausente, sem cuidar do aspecto ENERGIA de sua atitude, o local e os envolvidos ficam revestidos de uma ESFERA NEGRA DE SUCESSO e as coisas tendem a vibrar nesta freqüência de dificuldades, pessimismo e queda de produtividade.
Tem como mudar?

Sim... Basta querer e ficar indignado com o que está à nossa frente.
É fazer a boa intriga, propagar a verdade, as boas atitudes, os bons princípios. Viver mais o amor de fora para dentro.
É eliminar o egoísmo e a busca de realizações, só para ter mais dinheiro no bolso.
É preciso ter mais na alma. É preciso SER.
É exaustivamente vender o amor, o respeito, a dignidade e a fraternidade.
É deixar de olhar para fora e buscar as nossas verdades internas.
É não fazer aos outros o que não queremos para nós.
É saber votar, pesquisando a vida dos candidatos sem se deixar influenciar por agrados, cestas básicas ou favores em troca do voto.
É deixar de ser omisso, saindo da crítica para a atitude, da explicação para a ação.
É viver uma vida consciente de que ela é, acima de tudo, um presente de Deus para a nossa evolução.
É acreditar no amanhã como se ele fosse hoje.
É respeitar e buscar os valores esquecidos na cesta de lixo, como se só nela devêssemos armazenar a fé, a esperança e a dignidade; plantando assim a energia do sol em nossa alma.
É ser leve, mas indispensável como o ar.
É falar olhando nos olhos, driblando os obstáculos como faz a água que a tudo se molda e a todos vence.
É fazer como a terra que transforma lixo em adubo; precisamos transformar nossos obstáculos e dificuldades em aprendizado.
É viver a vida pela vida... Em pleno estado de excelência.
É ter consciência de que nós somos a nossa salvação e assim pautarmos nossa vida.
Não é Deus, não é Jesus... não é a nossa religião que salva. O que salva são as nossas atitudes e o amor que propagamos em nossa vida.

Autor: Saul Brandalise Jr., texto extraído do site "Somos Todos Um"

 


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Na finaleira!! Ufa!!

 
Amadas flores do meu jardim, me desculpem a ausência por aqui e nos cantinhos de vocês, mas a coisa está crítica no final da faculdade!! Faltam apenas duas semanas para terminar o semestre e estou super-hiper-carregada de trabalhos para preparar e apresentar e ainda as provas finais! Nossa, não é fácil, mas vale muito a pena tanto sacrifício, pois a tão sonhada hora da colação de grau está chegando (dia 04/01/2014!!), estou muito eufórica e emocionada!! Dia 12 agora foi a minha Banca de apresentação do meu artigo de conclusão de curso, estava ansiosíssima, mas deu tudo certo, fui aprovada e meu artigo ainda poderá ser publicado!! Quem diria...artigo super elogiado! Mas ainda não acabou, e em meio às provas e trabalhos, ainda tem as reuniões de formatura, os interminàveis (e inesquecíveis) eventos para os formandos, o novo cargo de chefe no trabalho...ufa! Estou hiper feliz com tantas oportunidades de crescimento profissional e pessoal! Desejo um ótimo feriado à todos, e deixo aqui o registro de um momento pra lá de especial!! Beijos de luz!!


 


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Perder Pode Ser uma das Melhores Coisas da Vida

 
A princípio essa frase pode assustar um bocado e também soar um pouco absurda, mas realmente existem fatos bem positivos e aproveitáveis nela.

Você já deve ter lido em algum lugar histórias de pessoas que atingiram o sucesso após terem perdido tudo (algo de extrema significância), ou passado por situações de vida muito difíceis.

Quando as pessoas se veem sem saída "literalmente" no fundo do poço; quando sentem que já tentaram de tudo, mas a vida pareceu lhes fechar todas as portas, quando sentem que já deram tudo de que dispunham, algo diferente acontece. Algo muito profundo, perturbador e sem dúvida revelador: elas ficam vazias!

Às vezes, andamos pela vida tão abarrotados (de pensamentos, tarefas, compromissos etc.) que nem nos damos conta do que é essencial para nós. Muitas vezes nos afastamos de nossa mais pura essência quando nos voltamos para alguma fonte externa, que quando nos damos conta estamos tão longe de nós mesmos que nem sabemos mais como voltar atrás. E em muitos casos, nós próprios criamos as mais variadas artimanhas (com as forças de nosso inconsciente) para nos forçamos a olhar para a nossa realidade de forma mais genuína.

Todo mundo que um dia já perdeu alguma coisa se perguntou: Por quê? Todo mundo algum dia certamente achou a vida injusta por lhe privar desta ou daquela situação/ pessoa/ ou necessidade básica. Realmente quando comparamos a nossa grama à grama do vizinho, a dele sempre será a mais verde; porém, se pudermos mudar esse olhar e direcioná-lo com uma maior intimidade, poderemos descobrir tesouros valiosos dentro de nós.

A primeira coisa que podemos aprender com uma situação dessas é a seguinte: nós não podemos controlar tudo que acontece em nossas vidas!

Ninguém quer aceitar que está falido, que perdeu um grande amor ou o prestígio, que perdeu a saúde etc. Porém, a negação da realidade não é algo que auxilie muito no processo. Ninguém quer ter que lidar com situações difíceis e dolorosas, e, lembrando-se da primeira coisa que aprendemos numa situação dessas: não podemos controlar tudo que nos acontece! Porém, podemos, sim, ter domínio sobre nossa resposta àquilo que nos acontece.

São muitas as lições que podem ser tiradas em tempos como esse: humildade, reconhecimento das reais necessidades, compaixão, perseverança, autodomínio, força, fé, coragem, autoestima etc.

E por que é que este momento é um momento que carrega um enorme potencial em si? O que existe no nada? Absolutamente tudo em forma de energia potencial/ latente. Como o Universo foi criado? A princípio nada existia e, então, a partir de uma explosão, a energia de estado latente se tornou matéria.

Quando "perdemos tudo" nos assemelhamos ao Universo antes de sua existência, ou seja, puro potencial. Não nos apegamos mais às vergonhas, às máscaras, ao orgulho, e outros comportamentos baseados em nossas inseguranças e medos puramente egóicos. Quando "perdemos tudo" ficamos mais transparentes, mais próximos de nossa verdadeira identidade, enxergamos melhor quem somos e onde estamos no mundo. Quando atingimos o ponto zero, coisas magníficas podem nascer. E quando nascem e surgem coisas a partir do Nada, elas certamente têm uma força maior do que quando elas surgem de um estado de "copo cheio transbordante". A energia gerada no estado "fundo do poço" é gigantesca e por isso, se usada corretamente, para fins construtivos e não destrutivos, ela é sim capaz de materializar os mais nobres feitos!

É só parar e contemplar o Universo para se conscientizar. Olhe as estrelas essa noite e tenha a certeza de que nem tudo está acabado para você, um novo universo pode surgir em sua vida a qualquer momento, acredite!
 
Texto extraído do site "Somos Todos Um", autora: Fernanda Luongo